MATÉRIA REVISTA EXAME SET /
2009
Falência motivacional
O presidente mundial da Renault e da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn,
que tirou a Nissan da falência, e é considerado o Henry Ford do século 21 diz o
seguinte:
“A única coisa que faz a diferença é a motivação. Se você perder a motivação,
aos poucos, você perde tudo".
O próprio pensamento de Henry Ford nos traz à tona a importância do caminho que
escolhemos com foco em motivação e atitude quando disse: "Se você pensa que
pode ou pensa que não pode, de qualquer forma você estará certo".
Uma empresa nunca quebra hoje. Quebra cinco anos antes. Não é falência
financeira, é falência motivacional. Vivemos num mundo onde o futuro não é uma
repetição do passado. Lamentavelmente, algumas pessoas ainda continuam com a
cabeça no século 19 e o corpo no século 21. As certezas de hoje se tornarão os
absurdos de amanhã.
Os motivados enxergam oportunidades nas dificuldades...
Os desmotivados enxergam dificuldades nas oportunidades...
Os positivos fazem...
Os negativos reclamam.
Motivação não é cesta básica, não é festa de final de ano... Motivação é
coisa séria, é ciência e quanto mais competitividade, quanto mais feroz uma
economia, mais ousadas serão as ações de marketing e mais importância ganha a
motivação humana.
Desde que o mundo é mundo passamos por duas situações, ou seja, o bem e o mal. A escolha entre ser otimista ou pessimista é de cada ser humano e construirá
toda uma estrada em que ele irá trilhar.
82% das maiores empresas do mundo vieram do "absolutamente nada", vieram da
garra de seus fundadores, do compromisso destas equipes de trabalho que
acreditaram no seu talento, no seu modelo de ação e construíram a sua grande
diferença em relação aos outros no mercado. Apenas 18% foram heranças de uma
geração para outra.
Lembro-me da história do burro que movimenta o carro enquanto seu dono fica
balançando uma cenoura à frente do seu nariz. O dono do burro pode estar indo
aonde deseja ir, mas o burro está correndo atrás de uma ilusão.
Amanhã, só haverá outra cenoura para o burro.
O que faz a diferença entre ricos e pobres no mundo é a maneira de se pensar
e o plano de ação após idéias que podem ser maravilhosas desde que colocadas em
prática... Caso contrário elas irão se juntar no cemitério de milhões de
idéias que "iriam" revolucionar o mundo. Iriam, porque não saíram do papel ou
sequer do pensamento.
A questão é:
O que você está fazendo com suas idéias?
O que vc faz com os seus pensamentos?
Como anda o planejamento de sua vida e de seu trabalho?
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Carlos Ghosn, KBE
(Porto Velho, 9 de março de 1954)
é um executivo brasileiro (naturalizado francês) e atual CEO dos grupos Renault
e Nissan.
Carlos Ghosn é atualmente um dos 25 executivos mais influentes do mundo. Passou
a infância e a juventude no Líbano e depois na França - graduou-se em engenharia
e iniciou a carreira na Michelin. Quando exercia o cargo de Presidente da
Renault em 1999, recebeu a missão de recuperar a Nissan, que acumulava um
prejuízo de US$ 6,5 bilhões e tinha uma estrutura pesada e deficitária.
Enfrentou serenamente as diferenças culturais, transferiu-se com a familia para
o Japão e, após formar um corpo de diretores de ambas as empresas, construiu um
verdadeiro case de sucesso - o lucro operacional de US$ 8 bilhões transformou a
Nissan na montadora com maior margem de lucro operacional do mundo (10%) 6 anos
depois.
Dentre seus maiores desafios, precisou fechar fábricas e demitir cerca de 20
mil funcionários Nissan e por isso, ficou conhecido como "cost killer".
Ao final de abril de 2007, Ghosn assumiu a presidência da Renault-Nissan,
atualmente o quarto maior conglomerado automotivo do mundo, com vendas de mais
de US$ 130 bilhões. Tem como meta tornar esse verdadeiro império tão lucrativo
quanto a Nissan.
O estilo Ghosn se caracteriza pela rigorosa disciplina, o foco aos pontos
importantes e não aos detalhes (as apresentações do seu
corpo diretor nunca duram mais do que 15 minutos), a atitude de
delegar, dividir sempre os processos em etapas (dando um passo de cada vez) e
estar sempre informado, através do maior número de pessoas possível.
Fala cinco línguas fluentemente: árabe, francês, inglês, português e espanhol.
Seu lema: "garantir que a estratégia e as prioridades de cada companhia estejam
claras. Quando se trabalha em conjunto, o resultado sai melhor".
Em 24 de outubro de 2006 foi condecorado com o título de Cavaleiro Oficial do
Império Britânico (Honorary Knight Commander of the British Empire).
O brasileiro Carlos Ghosn é
o presidente mundial da Renault e Nissan.
Sua competência como líder e CEO são
reconhecidas, assim como seu método de trabalho. Mas não o convide para
palestras ou apresentações longas! Veja reportagem da revista Exame sobre o
assunto:
Nos encontros com seu pessoal — tanto na Renault quanto na Nissan — , exige
que as apresentações sejam simples e diretas, e não durem mais do que 15 minutos.
"Ao longo da minha carreira, aprendi que não se pode tomar nenhuma decisão em
meio a reuniões chatas e intermináveis", afirma Ghosn. Segundo pessoas próximas,
o executivo detesta ser informado sobre detalhes. Para ele, o que importa é
saber 80% de cada assunto.
"Ghosn tem um cérebro privilegiado. É capaz de empacotar centenas de dados ao
mesmo tempo e utilizá-los de forma a enxergar o que ninguém vê", afirmou a EXAME
Jean-François Manzoni, professor de liderança e desenvolvimento organizacional
do Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Administração, na Suíça,
que já esteve com Ghosn várias vezes, tanto na Renault como na Nissan.
Além de uma incrível capacidade de processamento, Ghosn tem alguns "truques"
para ajudá-lo cada vez que precisa tomar uma decisão importante. Em primeiro
lugar, procura seguir à risca sua atribulada agenda, não deixando praticamente
nenhum espaço para o improviso. Todos os meses, ele dedica uma semana à Renault
e outra à Nissan. Boa parte do restante do tempo ele passa a bordo de seu
jatinho, modelo Gulfstream V, em viagens por China, Europa, Estados Unidos e
América do Sul. Em fevereiro, por exemplo, percorreu uma distância de
aproximadamente 25 000 quilômetros e participou de 22 reuniões em quatro países
diferentes.
Assim como ele, eu também prefiro de reuniões curtas. Mas diferente dele, eu não
tenho um cérebro privilegiado e nem um jatinho Gulfstream V!
Na minha opinião, uma apresentação de 15 minutos pode ser suficiente para
apresentar o assunto e o contexto, pois a discussão a seguir é que importa.
Será que está na hora de você também incluir o espaço da discussão no tempo
total da apresentação? Pode ser interessante: leve sua apresentação até um certo
ponto, e em seguida conduza a discussão entre os participantes. Talvez seja mais
produtivo. Pense a respeito.
Alexis Glick is an anchor for FOX Business
Network. Prior to joining FOX, Glick served as a correspondent for the Today
Show and co-anchored the third hour of that program. Before her stint at NBC
News, she was the senior trading correspondent for CNBC and reported from the
floor of the.
GRUMMAN GULFSTREAM II
In 1967 the Grumman Corporation made a dramatic move from its turboprop, the
Model 159 or Gulfstream I, to the long-range Grumman Gulfstream II business jet.
Transcontinental and transoceanic flights up to 6,200 kilometers (3,880 miles)
became possible with the Gulfstream II's two Rolls-Royce Spey Mk 511-8 turbofan
engines. Even at a price of $2 million, the aircraft was an instant success.
Models III and IV, built by Gulfstream Aerospace, extended the range, while
providing greater comfort and performance.
Courtesy of Gulfstream Aerospace Corporation
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