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SOCIEDADES SECRETAS

HOSPITALÁRIOS

 

Os cavaleiros hospitalares de São João, Jerusalém, Rodhes e Malta.

Formados depois da primeira cruzada. A ordem dos Hospitalários dedicou-se originalmente à medicina, curando e provendo o repouso para os peregrinos.

Devido às contínuas invasões muçulmanas, os hospitalares adotaram a filosofia guerreira dos Templários e rapidamente dedicaram-se à defesa militar da cristandade. Porém, os cavaleiros hospitalares nunca esqueceram suas origens e sempre mantiveram hospitais para cuidar dos doentes e feridos.

Os hospitalares foram a única a sobreviver incólumes aos turbulentos séculos (ainda hoje a Ordem Hospitalária é atuante, com sede na ilha de Malta, no Mediterrâneo) em que atuaram.

Durante os últimos séculos, eles agiram freqüentemente em auxílio ao braço da espionagem do Vaticano.

A maioria das pessoas os vêem como dedicados à obras beneficentes especialmente em auxílio pelo mundo inteiro em serviço de ajuda a desastres.

Os membros desta ordem, aparecem em público normalmente muito bem vestidos. Como a maioria dos médicos, eles acreditam em padrões altos de limpeza e higiene. Seu uniforme cerimonial é negro com uma cruz branca (a cruz maltesa).

Ocasionalmente, os guerreiros monges mais antigos, usam batas vermelhas com a cruz maltesa branca. Desde que foram expulsos de sua sede na ilha de Malta em 1700, por Napoleão, os Hospitalários tiveram que contentar-se com uma propriedade pequena perto do Vaticano em Roma. Porém, foi permitido recentemente aos cavaleiros, reaverem seu castelo de Valletta; entretanto, o Maltês já não os aceita como senhores.

Os membros dessa Ordem são geralmente escolhidos entre os médicos, homens de ciência ou com tendência ao sacerdócio conforme comentamos acima, um braço dos Hospitalários foi fortemente envolvido na espionagem do Vaticano durante séculos. O autor levanta a suspeita de que ainda hajam membros da Ordem dedicados à esta tarefa. Esta é a Ordem mais tradicional ( do ponto de vista de submissão ao Papa) e coloca grande ênfase em religião e cerimônias religiosas. Como resultado, só são permitidas para as mulheres servir dentro da Ordem de uma maneira não combatente. Os Hospitalários têm um forte senso de justiça. Eles não auxiliarão nenhuma pessoa ou criatura que eles pensem que são más e isto os põem freqüentemente em conflito com os Templários e Teutônicos.

PRINCÍPIOS HISTÓRICOS

Os cavaleiros hospitalares pertencem à uma Ordem cuja poderosa documentação os torna oficiais, legais até os dias de hoje. Seus tradicionais rivais foram os Cavaleiros Templários. Sua estrutura básica é bastante parecida com a dos Templários, porém com maior enfoque em saúde e medicina.

A Ordem de Saint John, originou-se com o hospital dedicado a São João em Jerusalém, aproximadamente em 1070, trinta anos antes da primeira cruzada, por um grupo de comerciantes italianos que queriam cuidar dos peregrinos.

Foi constituída como uma Ordem aproximadamente em 1100, logo após a primeira cruzada , quando assumiu seu primeiro grão-mestre principal ( seu autor não cita o nome).

Por volta de 1126 porém, aproximadamente 8 anos depois dos Templários, publicamente, apareceram como "Os Cavaleiros de Saint John", começando a assumir um caráter crescentemente militar, que ficaria, com o tempo, mais proeminente que o próprio serviço de hospital para o qual tinham sido instituídos.

O autor cita aqui que em sua opinião, os Hospitalários podem Ter sido obrigados a adotar o braço combatente, por que os Templários não estavam fazendo o trabalho a eles destinados, dedicando-se a percorrer a Terra Santa, em busca de relíquias Santas, em vez de proteger os peregrinos.

Os Hospitalários, juntos com os Templários e Teutônicos, tornaram-se o exército principal e o poder financeiro da Terra Santa. Este poder expandiu-se ao longo do mediterrâneo.

Como os Templários, eles ficaram imensamente ricos. A Ordem desenvolveu-se em um exército vasto, organização eclesiástica e administrativa com centenas de cavaleiros, um exército parado, numerosos serviços secundários, uma cadeia de fortalezas e propriedades enormes de terras pelo mundo Cristão.

A ordem permaneceu verdadeira às suas origens e mantém até os dias atuais, hospitais atendidos por seus próprios cirurgiões e demais funcionários.

Em 1307, quando os Templários foram acusados de uma série de ofensas contra a ortodoxia católica, os Hospitalários conseguiram ficar imunes de qualquer estigma. Eles retiveram o favor do papado. Na Inglaterra e em outros lugares, ex-propriedades dos Templários foram devolvidas - impulsionando ainda mais suas riquezas. Depois de 1291, os Cavaleiros de São João retiraram-se para Chipre.

Em 1309 eles estabeleceram sua sede na Ilha de Rhodes que governaram como o principado privado. Eles ali permaneceram durante dois séculos e resistiram a dois ataques dos turcos.

Em 1522, um terceiro ataque os forçou a abandonar a ilha e em 1530 eles novamente estabeleceram-se em Malta.

Em 1565, Malta foi sitiada pelos turcos em uma tentativa ambiciosa para conquistar o Mediterrâneo. Em uma defesa épica, 541 cavaleiros Hospitalários e sargentos junto com 1500 soldados a pé e mercenários repeliram os repetidos ataques de 30000 inimigos.

A derrota histórica infligida aos turcos, destruiu seus planos de invasão. Seis anos depois, em 1571, a Frota da Ordem, junto com navios de guerra da Áustria, Itália e Espanha, ganharam batalha naval de Levanto e quebraram o poder marítimo turco. A frota dos Hospitalários foi premiada com créditos pelos afundamentos.

No décimo sexto século eles eram ainda um exército supremo com poderes navais considerável no mundo Cristão, contando com força e recursos financeiros comparável à maioria das nações. Mas a reforma protestante tinha começado a quebrar a força na Europa Católica, e a própria Ordem viu-se fendida com novas convicções.

A Europa passou para uma idade nova de tolerância religiosa e mercantilismo.

Os cavaleiros ainda estavam em Malta em 1798, entretanto a Ordem havia transformado-se em apenas uma sombra do que eles eram. A Freemason tinha corroído as suas submissões católicas e quando Napoleão invadiu a ilha a caminho do Egito, os cavaleiros não ofereceram nenhuma resistência.

Quando Horatio Nelson recapturou as ilhas, os cavaleiros puderam ali restabelecer uma presença não oficial.

Em 1834, uma base oficial era estabelecida em Roma.

Uma vez mais dedicados ao hospital e ao trabalho, junto à saúde, os cavaleiros mantém sua fortaleza em Malta mas, não têm nenhum poder de governo. De maneira muito interessante, foi considerado seriamente a possibilidade de entregar Israel para os Hospitalários depois da Segunda Guerra Mundial.

Do ponto de vista de direitos internacionais, os Cavaleiros de Malta são encarados como um principado soberano independente, com a opção de um assento nas Nações Unidas (o qual eles nunca ocuparam)

Podem ser identificadas embaixadas na África e países americanos latinos com plenos privilégios diplomáticos.

 

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