Em primeiro lugar, quem almeja
entrar para a maçonaria deve esperar o convite de um maçom. Depois precisa
obter a aprovação dos demais integrantes do grupo. Exige-se que o maçom
guarde segredo de como consegue reconhecer outros integrantes da sociedade, a
interpretação dos símbolos e como são feitos os rituais maçônicos.
A maçonaria é essencialmente
tolerante. Ela aceita pessoas de qualquer credo religioso, desde que ele esteja
de acordo com a criação do universo por um ser supremo, único e infinito.
Tanto que importantes personalidades da Igreja Católica fizeram parte da
sociedade, entre eles Padre Calvo (fundador da maçonaria na Venezuela), don Ramón
Ignácio Mendez (arcebispo da Venezuela), Padre Diogo Antônio Feijó e Frei
Caneca.
Outros requisitos básicos: espírito
filantrópico, disposição para praticar os bons costumes e caminhar em busca
da perfeição. O iniciado deve ser capaz de vencer suas paixões, dominar vícios,
ambições e ódios.
O maçom vê-se como uma pedra
bruta que vai sendo moldada de acordo com o seu aperfeiçoamento. O objetivo
final é se converter em um cubo perfeito, que possa ser encaixado na estrutura
do templo do Grande Arquiteto do Universo.
O maçom deve respeitar as leis
do País em que vive, porém, o cumprimento da ordem pública local não pode
conflitar com os princípios maçônicos. A maçonaria se opõe às conspirações
contra o poder legítimo, escolhido pelo povo. As obrigações como chefe de família
e cidadão devem prevalecer a qualquer outro dever. Assim, pessoas que agem
desonestamente não são protegidas pelo grupo. O maçom também deve ter uma
profissão digna que o ajude a sustentar as obras da instituição.
Os maçons se reúnem nas
lojas, geralmente, uma vez por semana. A antiga maçonaria divide os maçons em
três graus simbólicos: aprendiz, companheiro e mestre. O grão-mestre, eleito
entre os mestres maçons, é aquele que controla a loja.
Também conhecidos como
pedreiros, os maçons de hoje na aprendem mais a arte da construção, como
acontecia na Idade Média. Cada ferramenta de pedreiro (o maço, o cinzel, o nível,
o prumo, etc.) tem um significado simbólico para a maçonaria.
Durante a cerimônia da iniciação,
o maçom deve usar um avental branco, que simboliza o trabalho. Quando atinge o
grau de mestre, o avental branco é trocado por outro colorido, geralmente
vermelho ou azul.
Todo maçom deve usar seu
avental durante os trabalhos na loja, da mesma forma que os antigos pedreiros o
utilizavam como proteção.
O trabalho maçônico é sempre
aberto ou encerrado com uma oração. Segundo a orientação da sociedade, o
homem não deve começar qualquer empreitada sem buscar o apoio espiritual de
Deus. Mas a maçonaria não ensina como o homem deve rezar, cada um deve achar
suas próprias respostas. |