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MANUAL DO COMPANHEIRO

2a. Parte
O Juramento

Eleito o Reto Caminho da Verdade e da Virtude, lhe abre novamente a senda do Oriente, até que chegue diante da área, aonde tem que dobrar o joelho esquerdo, significando com ele o domínio adquirido sobre seus instintos e paixões conservando a direita em esquadro, como prova de retidão e firmeza de sua Vontade, para tomar somente a obrigação inseparável deste grau, na que permanece segundo a cumpre.

A primeira obrigação do Companheiro é um grau maior de discrição, do que se exigiu ao Aprendiz: não deve o Iniciado do Segundo Grau calar-se unicamente em presença dos profanos sobre os Mistérios da Ordem, senão que deve cuidar de não revelar aos Aprendizes o que não lhes pertence conhecer. Quer dizer, que não deve falar aos iniciados que se encontram em seus primeiros esforços, de coisas que não podem compreender e suportar e que, por conseguinte, melhor que proveitosas, lhes seriam inúteis e daninhas: "os lábios da Sabedoria devem permanecer mudos a não ser para os ouvidos da compreensão", proporcionando o Iniciado suas palavras a exata medida do entendimento de quem os ouve.

A segunda e terceira se referem a seus deveres para com a Ordem e seus Irmãos, dos quais promete ser fiel e leal companheiro, defendendo-os, socorrendo-os e livrando-os, quando estiver em seu poder, de todo perigo que os ameace.

A quarta e a quinta são seus deveres de Maçom para consigo mesmo: esforça-se constantemente sobre a Senda da Verdade e da Virtude, servindo-se dos instrumentos dos quais aprendeu o uso, e mantendo-se fiel ao Ideal mais elevado de sua consciência.

A disciplina do silêncio que lhe exige, a semelhança dos pitagóricos, com os quais tem o iniciado deste grau especial parentesco, o fará exercitar-se mais proveitosamente no estudo e na reflexão, progredindo na Lógica que entre as sete artes, o Companheiro especialmente deve conhecer, exercitando-se alem disso, por meio da mesma, na Aritmética e na Geometria.

O grau maior de fidelidade à Ordem que lhe exige um melhor e mais profundo conhecimento de seu caráter e finalidades, o farão na mesma um Obreiro útil, verdadeiro companheiro de seus iguais e Mestres, confirmando com um propósito mais definido e uma maior habilidade sua boa vontade de Aprendiz, e cooperando com eles na Grande Obra de Construção Universal que constitui o objeto social da Instituição.

Finalmente, seus esforços constantes para o Bem e sua fidelidade ao Ideal, com aquela firmeza e perseverança que o diferenciam do Aprendiz, são as qualidades que farão evidente a parte mais nobre e elevada de seu ser, fazendo brilhar sua própria luz interior, a chispa Divina que constitui sua Mônada Imortal, franqueando-se progressivamente o Caminho do Magistério.

 
 
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