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OS ANTIGOS LANDMARKS

 

Etimologicamente, Landmark significa: limites fronteiriços que delimitam um território.

John W. Simons (Principles of masonic jurisprudence), define Landmark: “São considerados Landmarks as regras de conduta que existem desde tempos imemoriais – seja sob a forma de lei escrita ou não escrita -- , que são co-essenciais à Sociedade (maçônica), que, na opinião da grande maioria, são imutáveis, e que todo o maçom é obrigado a manter intactas, em virtude dos mais solenes e invioláveis compromissos”.

Em artigo publicado em 1858, o respeitável historiador americano Albert Galatin Mackey, tentou pela primeira vez classificar os famosos Landmarks da Maçonaria.

Com o título “As Fundações das Leis Maçônicas”, o artigo encontra-se registrado na página 230, volume II, da Revisão Trimestral americana, edição de outubro de 1858. Posteriormente, o famoso autor, incluiria o texto integral, em seu livro sobre Jurisprudência Maçônica. De acordo com o respeitável autor, o número correto de Landmarks, é de vinte e cinco.

    1. Os processos de reconhecimento.

    2. A divisão da Maçonaria Simbólica em três graus.

    3. A lenda do 3º. Grau.

    4. O governo da Fraternidade por um Grão-Mestre eleito por todos os maçons.

    5. A prerrogativa do Grão-Mestre de presidir a todas reuniões maçônicas no território de sua jurisdição.

    6. A faculdade do Grão-Mestre de autorizar dispensa para conferir graus em tempos anormais.

    7. A prerrogativa do Grão-Mestre de conceder licença para fundação, instalação e funcionamento das Lojas.

    8. A prerrogativa do Grão-Mestre de criar maçons (iniciar e exaltar) por sua deliberação.

    9. A necessidade dos maçons de se distribuírem em Lojas.

    10. O governo de cada Loja por um Venerável e dois Vigilantes.

    11. A necessidade de que toda Loja trabalhe “a coberto”.

    12. O direito de todo mestre maçom de ser representado nas assembléias gerais da Ordem e de dar instruções aos seus representantes.

    13. O direito de todo o maçom recorrer em alçada perante a Grande Loja ou a Assembléia Geral contra as resoluções de sua Loja.

    14. O direito de todo maçom de visitar e de ter assento nas Lojas regulares.

    15. Nenhum visitante, desconhecido como um maçom, poderá entrar em Loja, sem primeiro passar por um exame, conforme os antigos costumes.

    16. Que nenhuma Loja poderá interferir nas atividades de outra.

    17. Que todo maçom está sujeito às leis penais e regulamentos maçônicos vigentes na jurisdição em que reside.

    18. Que todo candidato à iniciação há de ser homem livre e de maior idade.

    19. Que todo maçom há de crer na existência de Deus como Grande Arquiteto do Universo.

    20. Que todo maçom há de crer na ressurreição e uma vida futura.

    21. Que um livro da lei de Deus deve constituir parte indispensável do equipamento de uma Loja.

    22. Que todos os homens são iguais perante Deus e que na Loja se encontram num mesmo nível.

    23. Que a Maçonaria é uma Instituição de posse de segredos que devem ser preservados.

    24. A fundação de uma ciência especulativa, baseada numa arte operativa.

    25. Que os Landmarks da Maçonaria são inalteráveis.

Fonte: Texto, redação e pesquisa por Walker Blaz Canonici.

Fontes de pesquisa:

  • "A Maçonaria Operativa" - Nicola Aslan - Editora Aurora - Rio de Janeiro.
  • "Comentários ao Ritual de Aprendiz - Vade Mécum Iniciático" - Nicola Aslan - Editora Aurora - Rio de Janeiro - 2a Edição.
  • "Dicionário da Franco-maçonaria e dos Franco-maçons" - Alec Mellor - Editora Martins Fontes - São Paulo - 1a Edição - 1989
 

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