Entenda as siglas,
mecanismos e nomenclaturas próprias do paraquedismo.
- Aerofólio: (Aeronáutica) Peça que, pela sua forma, provoca uma reação
favorável quando atravessa o ar, gerando sustentação e maior estabilidade
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Aeronave: é nosso meio de transporte. Serve para elevar os paraquedistas até
a altura do salto. São homologados pela autoridade aeronáutica para esta
finalidade
- AFF: Accelerated Free Fall (aceleração em
queda-livre), curso avançado de paraquedismo
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Altitude: medida em pés ou metros do nível médio do mar até um determinado
ponto
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Altura: medida em pés ou metros do solo até um determinado ponto
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Aluno em instrução (AI): o candidato a paraquedista deverá ser filiado a CBPq -
Confederação Brasileira de Paraquedismo - e terá este “status” até atingir no
mínimo 25 saltos e estar apto perante o RTA - Responsável Técnico da Atividade
da escola, a prestar o teste prático e teórico de dobragem de paraquedas.
Antes do aluno completar o programa deverá estar sempre acompanhado na atividade
do RTA
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Approach: Aproximação, chegada, pouso da aeronave no aeroporto
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Batoque: Alça que o paraquedista segura para dirigir o paraquedas e também para
fazer o flare (frear)
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Biruta: Equipamento que indica a direção do vento. Também conhecido como Wind direction indicator (WDI), Windsock,
ou manga de vento
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Brief: Prática no solo do que deverá ser executado durante o salto.
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Boogies: Encontros de paraquedistas para realizarem saltos
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Batoque: alça que o paraquedista segura para dirigir o paraquedas e também para
fazer o flare (frear)
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Box Position: Posição básica de queda livre, quando o corpo se encontra
“selado” com a cabeça para cima, as pernas abertas formando um ângulo da largura
dos ombros, os braços levemente para frente
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Capotar: (jargão) Perda de estabilidade durante o salto.
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CB: Um cúmulo-nimbo ou, em latim cumulonimbus , é um tipo de nuvem
caracterizada por um grande desenvolvimento vertical
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Céu Cavok: Expressão utilizada quando o céu esta aberto e azul
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Céu nublado ou chuvoso: esta condição meteorológica muitas vezes impede ou
atrasa a atividade de salto. Mesmo sem chuva, o céu nublado impede o salto, pois
não há contato visual entre a aeronave e o solo
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CG: Centro de gravidade
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CP: Centro da Posição (hanging point=ponto de suspensão)
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Check: Procedimento de checagem do equipamento.
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Confederação Brasileira de Paraquedismo: órgão máximo que regulamenta o paraquedismo nacional, afiliado a FAI – The International Air Sports Federation
– e à ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil. A CBPq é autônoma em suas normas
de segurança, não sendo submetida à ANAC em relação às normas e regulamentação;
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Container: abriga o velame principal e o reserva, mantendo-os fechados
durante o salto. Comumente chamado de mochila
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DAA: Dispositivo de abertura automática. Atualmente, é obrigatório que todos
os equipamentos de alunos e de salto duplo tenham esse dispositivo! Para os paraquedistas
profissionais, apesar de ser altamente recomendado, porém não é obrigatório
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Debrief: Revisão completa feita após o salto pelo aluno e seu(S) Jump Master(s)
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Equipamento: é composto de tirantes suspensão, ferragens ajustadoras,
“container” principal e de reserva, e punhos de acionamento, que ajustam
anatomicamente ao corpo do paraquedista
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Flare: ato de frear o paraquedas no pouso ou em vôo, diminuindo a velocidade
vertical e transformando-a em horizontal. Quanto mais vento (até 7 metros/s),
mais suave o pouso
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Free Fly: modalidade em que os paraquedistas voam com seus corpos em várias
posições diferentes
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Ferragens de ajuste: peças metálicas que servem para unir partes do equipamento
ou ajustá-lo ao corpo do paraquedista;
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Formação em Queda Livre: formações simétricas em diversas posições com dois ou
mais paraquedistas
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Freestyle: Estilo Livre, é uma modalidade do esporte
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FQL / TR: Formação em queda livre (formações simétricas em diversas posições com
dois ou mais paraquedistas) / Trabalho relativo.
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“GOD” ou Gódão: (jargão) Paraquedista com muita experiência ou que se acha muito
experiente.
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Grip: Contato físico durante o salto. Também levam este nome as saliências do
macacão destinadas a facilitar o contato.
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Hover: Em queda-livre, cair numa coluna imaginária de ar sem deslocamentos
horizontais.
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Jargão: terminologia técnica ou dialeto comum a uma atividade ou grupo
específico.
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Jump Master: Instrutor
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“Levar uma Vaca”: (jargão) O mesmo que capotar
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Linhas direcionais: são as linhas que vão desde os tirantes de suspensão até a
parte traseira (borda de fuga) lateral, e direita e esquerda do velame. O
paraquedista utiliza para direcionar o paraquedas e ajudar o “flare” (freio)
para um pouso suave
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Linhas de suspensão: linhas que ligam o tirante de sustentação ao velame e que,
quando esticadas, mantêm o velame inflado
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Manicaca: (jargão) Dentro do esporte significa paraquedista com pouca
experiência. Mas, como há outros significados fora do esporte e não são muito
legais, procure não utilizar esse jargão.
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Mockup: Molde para teste em tamanho natural, feito com a finalidade de
experimentar, ou seja, saber onde são os pontos fracos e fortes em uma idéia, um
projeto. No paraquedismo é utilizado molde da porta da aeronave para treinar
saídas
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No Contact: Em queda livre, permanecer próximo, porém sem contato físico.
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Pane: nome dado ao mau funcionamento do paraquedas principal, que necessita de
ação do instrutor ou paraquedista para alijar o paraquedas principal e acionar o
reserva
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Pouso: momento em que o paraquedista toca o solo. Normalmente, ocorre com pouca
velocidade vertical desde que realizado com o velame direcionado contra o vento
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Pouso de alta performance: executado por paraquedistas muito experientes com
velas especiais, que proporcionam muita velocidade em uma baixa altura,
transformando esta velocidade em velocidade horizontal (planeio muito longo)
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Punho: é a alça metálica ou de tecido utilizada para acionar o paraquedas
principal e/ou o reserva em caso de pane no principal
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PS: Ponto de saída, de lançamento dos paraquedistas da aeronave.
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Pular ou Saltar? O correto é Saltar (de paraquedas)
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Rigger: é o nome dado em inglês para os profissionais da área de inspeção,
manutenção, implantação e desenvolvimento de paraquedas e que conhecemos no
Brasil como “dobradores de reservas”
Sinalizar: Avisar que se está consciente de altura ou prestes a comandar.
Sistema de 3 argolas®: sistema que distribui a carga dos tirantes e, em caso de
pane, é usado para alijar o paraquedas principal antes de acionar o paraquedas
reserva
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Swoop / Pilotagem de Velames: é uma modalidade do esporte
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Tirantes de suspensão: utilizados para unir e ajustar o paraquedista aos
“containers” de forma anatômica e aerodinâmica
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Tirante de sustentação: liga o equipamento às linhas de sustentação, aloja o
“batoque” e é ligado ao equipamento pelo Sistema de 3 argolas
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TRV: Trabalho relativo de velames: é uma modalidade do esporte
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Velame: Vela ou Velame, quando o paraquedista fala especificamente do “tecido”
do paraquedas. Pode ser velame principal ou reserva;
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Vento: movimento da massa de ar em relação ao solo. Existem limites de segurança
que são respeitados para cada tipo de salto e categoria dos paraquedistas;
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Vento relativo: vento criado por um veículo ou um corpo que, ao atravessar a
massa de ar, forma um vento na direção oposta ao deslocamento (ex. um carro a 80
Km/h, provoca um vento relativo de 80Km/h no sentido inverso ao deslocamento do
carro).
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Wave Off: Sinalizar o término do salto cruzando os braços acima da cabeça. Aviso
de “Comandar”
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Weather Holds: Suspensão temporariamente dos saltos em virtude das condições
de tempo
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WingSuit: Roupa/Macacão especial com asas. |