|
|
|
|
|
|
Kitesurf |
Match Race |
Motonáutica |
Radio-Controle |
Vela de competição |
Vela de
cruzeiro |
Windsurf |
|
|
KITESURF
O Kitesurf, Kiteboarding ou mesmo Flysurf é
um desporto aquático que utiliza uma pipa (também conhecida como
papagaio) e uma prancha com uma estrutura de suporte para
os pés. A pessoa, com a pipa presa à cintura, coloca-se em cima
da prancha e, sobre a água, é impulsionada pelo vento que atinge
pipa. Ao controlá-lo, através de uma barra, consegue-se escolher
o trajeto e realizar saltos incríveis. Este esporte,
relativamente recente, encontra-se de momento com grande
popularidade e uma prática crescente no Brasil, em Portugal e no
Mundo.
O Kitesurf foi inventado em 1985 por dois irmãos
franceses: Bruno e Dominique Legaignoux mas apenas atingiu
alguma popularidade a meio da década de 1990.
O nome resulta da junção de duas
palavras inglesas: Kite,
que significa pipa (papagaio em Portugal) e Surf, do
verbo inglês to surf, que significa navegar.
Fonte:
Wilkpedia |
|
|
MATCH RACE
O Match Racing é uma especialidade da Vela de competição que
significa essencialmente “regata a dois” ou seja que a regata é efetuada como
um duelo entre dois barcos.
A primeira prova que poderíamos chamar de Match Racing e de que
temos conhecimento, teve lugar em 1661 no rio Tamisa, disputada entre o rei
Carlos II e o seu irmão.
Mas o primeiro Match Racing corrido em barcos idênticos foi a
Omega Gold Cup nas Bermudas em 1937 cujo vencedor foi o famoso Cunningham que
também venceu a primeira America’s Cup disputada na classe 12 metros, no entanto
hoje em dia esta prova é corrida em barcos da classe IACC (International
America’s Cup Class).
Atualmente a Vela de competição está dividida em duas
disciplinas, Regatas de frota e Match Racing e em ambas têm sido adaptadas
algumas inovações no sentido de conseguir uma maior ligação com o público, mas
foi a disciplina de Match Racing que transformou a Vela num desporto
espetáculo.
Com o Match Racing a Vela não só aumentou o seu prestígio como
também estabeleceu uma ligação perfeita com os meios de comunicação social.
Nos Jogos Olímpicos e em outras provas importantes são
construídas bancadas para que os espectadores possam acompanhar o desenrolar do
Match Racing e a Americas’ Cup, corrida em Match Racing tem tido os maiores
índices de cobertura televisiva.
As longas regatas de frota afastadas da costa em que mesmo no
final muitas vezes ainda não está decidido o vencedor, não têm grande interesse
para os média e para o público em geral.
Com o Match Racing as regatas são curtas e à vista de toda a
gente, o primeiro a cortar a linha de chegada é o vencedor e qualquer um
compreende facilmente as regras do jogo, sabendo a todo o momento quem está a
ganhar ou a perder.
O Match Racing está a avançar a passos largos no sentido da
transformação do desporto da Vela em desporto espetáculo criando-lhe uma nova
dimensão e requerendo tripulações hábeis não só na manobra dos seus barcos como
também taticamente inteligentes na condução das lutas barco a barco.
OBJETIVOS
O objetivo básico do Match Racing consiste na luta entre dois
barcos cada um dos quais pretendendo atravessar a linha de chegada antes do seu
adversário, mas tendo cumprido as regras e efetuado as penalizações que lhe
tenham sido impostas.
É permitido aos barcos manobrarem contra o adversário a fim de
se protegerem ou consolidarem a sua posição, evitando serem ultrapassados ou
mesmo aproveitarem-se de uma situação em que possam forçar o outro barco a
infringir uma regra para que seja penalizado.
Tal como em outros desportos, as regras de regata são
estruturadas de forma a darem vantagem ao concorrente que for à frente.
O objetivo de cada um dos competidores é simples: ser o
primeiro a cortar a linha de chegada sem penalizações, tendo largado
corretamente e cumprido o percurso.
A forma mais simples de conseguir este objetivo é adquirir à
largada a posição de controle e conservar-se à frente do adversário durante toda
a regata.
No Match Racing praticado com barcos iguais, uma boa largada
resulta muitas vezes em ganhar essa regata embora com a adoção das chegadas à
popa, uma pequena vantagem não seja suficiente para assegurar a vitória.
O UMPIRING
Nos últimos anos a IYRU implementou o Umpiring
(julgamento durante a regata) com grandes vantagens sobre o processo clássico de
resolver os protestos depois de terminarem as provas.
Pode dizer-se que o recente nascimento do Umpiring foi
determinado pela confluência de três fatores na história do yachting: o
desenvolvimento a partir da década de 80 da fiscalização na água da regra da
propulsão, o procedimento adotado em Inglaterra nas regatas de Match Racing de
os juízes seguirem as provas e servirem de testemunhas na inquirição dos
protestos decididos após as regatas e finalmente o pedido feito à IYRU em 1987
pela Associação da classe A para que fosse adotado um processo em que os juízes
tomassem decisões instantâneas durante as provas.
O sistema convencional de protestos com longas inquirições e
cujas decisões muitas vezes alteram substancialmente o resultado das regatas é
substituído por um sistema em que os Árbitros embarcados em rápidas embarcações
a motor decidem os protestos relativamente às regras de direito a rumo
respondendo em alguns segundos aos protestos dos concorrentes ou penalizando por
iniciativa própria as infrações às restantes regras de regata (Entrada na
Pré-Largada, Propulsão, Abalroamento de Balizas, etc.)..
Quando os Árbitros estão convencidos que um barco protestado
infringiu uma regra impõem uma penalização que poderá ser cumprida com uma
volta por dentro ou uma cambadela, consoante a perna do percurso em que o
barco navega.
O cumprimento de uma penalização põe o infrator em desvantagem
mas esta normalmente não é suficiente para lhe provocar a derrota.
Utilizando este sistema de arbitragem direta só raramente é que
o barco que corta a linha de chegada em primeiro lugar não é o vencedor da
regata.
A arbitragem funciona de uma forma peculiar.
Dois Árbitros navegando numa embarcação a motor, seguem e
observam os concorrentes posicionando-se de uma forma em que possam observar
qualquer incidente que ocorra.
Uma segunda embarcação chamada Wing judge (Juiz lateral) é usada
para, através de rádio ou de sinais visuais, informar os Árbitros acerca de
sobreladeamentos, mastro pelo través, distância das balizas, etc. de forma a
auxiliar estes a tomarem decisões corretas.
Quando o Match Racing se disputa em barcos de maior porte
(normalmente superiores a 12 metros) pode ser colocado um observador à popa que
comunica com os Árbitros através de sinais visuais.
É um princípio fundamental que um timoneiro mesmo que pense ter
infringido uma regra não é obrigado a exonerar-se com uma penalização a não ser
que os Árbitros a tenham assinalado.
Esta é também uma alteração à Regra Fundamental, Aceitar
Penalizações, que em regatas de frota obriga um barco que se aperceba que
infringiu uma regra a exonerar-se ou a retirar-se prontamente.
O segundo princípio é o de que os Árbitros não penalizarão um
barco a não ser que estejam convencidos que o barco tenha infringido uma regra
mesmo quando há contacto e ambos os barcos protestam; se os Árbitros não
conseguem decidir qual dos barcos foi o infrator não penalizarão nenhum deles.
O terceiro princípio da arbitragem é o de nunca ser imposta uma
penalização a um barco por este infringir uma regra de direito a rumo a não ser
que o seu adversário tenha protestado.
Este tipo de protestos é assinalado gritando “Protesto” e
expondo a bandeira “Y” do CIS.
Mesmo que haja uma colisão, se nenhum dos barcos protesta, os
Árbitros não atuarão a não ser que tenha sido provocada alguma avaria.
O FORMATO
Os campeonatos de Match Racing são constituídos por uma primeira
série chamada Round Robin (todos contra todos) e por uma segunda série
com as Semifinais e Finais em sistema de Knock Out (por eliminatórias)
no qual participam apenas os quatro primeiros classificados do Round Robin.
Quando há muitos concorrentes e poucos dias de provas é
necessário dividir os inscritos (normalmente por sorteio) em grupos e efetuar
Round Robins por grupo apurando-se apenas os primeiros classificados de cada um
deles para a fase seguinte.
Como é difícil prever à priori o tempo que será consumido para
completar o primeiro Round Robin e que dependerá de vários fatores como a
velocidade do vento ou de paragens por avarias, o sistema que está atualmente a
ser adaptado é o de se programar uma segunda volta do primeiro Round Robin que
poderá ou não ser completada pontuando no entanto todos os encontros efetuados
até à sua suspensão. Neste caso, os concorrentes correrão com os mesmos
adversários trocando com eles de barco e de lado de entrada na pré-largada.
Aos concorrentes que tenham competido duas vezes um contra o
outro, será atribuído ½ pontos por cada vitória, no caso de só se terem
encontrado uma vez, a vitória valerá 1 ponto.
No entanto este sistema não é do agrado de muitos dos
concorrentes e a tendência futura será a de proceder à sua eliminação.
Quando os participantes são apurados para as
Semifinais quer
através de grupos ou por um só Round Robin em que todos se encontraram, o
primeiro classificado competirá em seguida contra o quarto e o segundo contra o
terceiro ou então será dado a escolher ao primeiro classificado aquele contra
quem quer competir.
A Grande Final (para o primeiro e segundo lugares) será
disputada entre os dois vencedores das Semifinais e a Pequena Final (para os
terceiro e quarto lugares) entre os dois perdedores das Semifinais.
Estas séries por eliminatórias são normalmente decididas ao
primeiro a vencer duas regatas o que poderá dar o máximo de três regatas ou ao
primeiro a vencer três, o que poderá dar o máximo de cinco regatas.
OS PERCURSOS
Uma regata de Match Racing é constituída por duas partes
distintas, a pré-largada e a regata propriamente dita.
Na pré-largada os barcos deverão entrar vindos do lado de fora
das perpendiculares aos extremos da linha cada um do seu lado, previamente
estabelecido nas listas de pares dentro do período de 4 a 2 minutos antes do
sinal de largada.
É aí que vemos os barcos a manobrarem um contra o outro com o
objetivo de levarem o adversário a ser penalizado e a colocarem-se numa posição
de controlo que lhes dê uma vantagem significativa no momento da largada.
Os percursos são constituídos por idas e voltas ou seja por
pernas de bolina e de popa com apenas duas balizas, uma a barlavento e outra a
sotavento.
A linha de largada serve também de linha de chegada o que
significa que os barcos terminarão à popa.
As voltas são efetuadas por estibordo para dificultar as
manobras e criar situações tácticas mais arriscadas.
AS REGRAS
Nas regatas de Match Racing aplicam-se em conjunto quatro tipos
de regras: As Regras de Regata, o Apêndice C, as Instruções de Regata e as
Regras de Utilização dos Barcos.
As Instruções de Regata prevalecem quando em conflito com
qualquer das outras.
Algumas regras são substancialmente alteradas, tais como a de
Avarias Sérias, Arribar mais do que o Rumo Correto, Definição de Chegada, etc..
O CIRCLING
Enquanto que em regatas de frota ter direito a rumo é
normalmente uma vantagem, em Match Racing isso nem sempre acontece.
O caso típico é o do barco livre pela proa (quando ambos navegam
com as mesmas amuras), que segundo as regras tem direito a rumo sobre o barco
livre pela popa e que em Match Racing embora com direito a rumo encontra-se sob
controle do barco que o persegue.
Por este motivo foram desenvolvidas diversas tácticas com as
quais o barco livre pela proa procura defender-se do controle a que fica sujeito
pelo barco perseguidor.
A mais conhecida e utilizada dessas tácticas é o “circling”.que
é a manobra com a qual o barco livre pela proa procura neutralizar o controle a
que está sujeito pelo barco perseguidor.
Fonte: Confederação Brasileira de
Iatismo |
|
|
MOTONÁUTICA
Motonáutica é um esporte náutico que pode ser desenvolvido
tanto na água doce como salgada. A modalidade existe no Rio Grande do Sul há
mais de 40 anos e a cada competição, atrai um grande número de espectadores.
Para praticá-la é necessário o uso de alguns equipamentos como o barco, que
precisa ter o casco compatível com a categoria em que se irá competir, sem
esquecer dos itens de segurança para o piloto. Os praticantes desse esporte,
precisam de muita concentração e adrenalina.
Mas, antes de começar é preciso atentar a questões importantes. Para praticar o
esporte é aconselhável procurar um clube de Motonáutica, onde o interessado
poderá saber como funciona o esporte e a modalidade que quer praticar, observar
os barcos já existentes também é válido. É preciso ter coragem e equipamento
correto, e para sair pilotando, só após adquirir a carteira de ARRAIS, na
Marinha (deve-se ter no mínimo 18 anos ou autorização judicial aos menores).
Um campeonato de motonáutica funciona de modo bem simples. A competição é
realizada em circuito oval com quatro bóias, colocadas a uma distância média de
300m, sendo que a largada é dada em movimento, num total de 10 voltas. O campeão
é definido pela pontuação. Quem somar o maior número de pontos durante todo o
ano, em cada categoria, será o vencedor.
Entenda as categorias:
Nas provas de motonáutica, os pilotos participantes dividem-se em nove
categorias, sob critérios de diferenças entre os barcos e habilidades dos seus
condutores. Nas categorias OB, SB e SEV pode-se atingir velocidades média de 45
milhas náuticas, enquanto nas demais varia de 55 a 90 milhas náuticas, o que na
água é bastante, haja visto que as embarcações não possuem freios.
- Categoria OB: barco em madeira, fundo V, motor popa 25 hp.
- Categoria SB: barco em madeira, fundo V, motor popa 40 hp.
- Categoria SEV: barco em madeira ou fibra, fundo V, motor até 75 hp.
- Categoria R 2.5: barco em madeira 3 pontas com motor de centro de automóvel
2.0.
- Categoria 1.700 cc: barcos em madeira ou fibra com fundo V (de maiores
proporções) e motor de popa 1.7 litros.
- Categoria 2.500 cc: barco de madeira ou fibra em fundo V (maiores proporções)
com motor de popa de 2.5 litros.
- Categoria Força Livre: correm todos os tipos de barcos com cilindrada livre e
casco livre.
- Categoria Turismo 3 cil: barcos em fibra tipo passeio com motores de popa 3
cilindros.
- Categoria Turismo 4 cil: barcos em fibra tipo de passeio com motores de popa 4
cilindros.
Fonte: Maurício Lopes Kroth - membro da Federação de Motonáutica do Rio Grande do
Sul |
|
|
RADIO-CONTROLE
A prática do nautimodelismo a
vela, remonta a década de 50 quando era um simples "hobby".
Em 1965 foi inaugurado o primeiro
tanque do Brasil no Rio de Janeiro. Em 1968, em São Paulo, foi criado o segundo
tanque. No início era praticado com leme de vento o antecessor do rádio
controle.
Em 1980, aconteceu a I REGATA
ANUAL DE BRASÍLIA marcou o desenvolvimento do esporte. Em 1981 ocorreu o I
CAMPEONATO BRASILEIRO DA CLASSE "M" R/C ( Curitiba-PR ).
Em 1982 foi fundada a FNB -
Federação Nautimodelista Brasileira depois chamada de UBV - União Brasileira de
Veleiros Rádio Controlados filiada da IMYRU - Internationa Model Yacht Racing
Union, atualmente RSD - Radio Sailing Division, departamento da ISAF -
International Sailing Federation.
Em 1993, teve início as
competições da Classe 1 Metro/ULY. No mesmo ano a FBVM - Federação Brasileira de
Vela e Motor reconheceu a modalidade como esporte e criou o Departamento de VELA
RÁDIO CONTROLADA.
Fonte: Confederação Brasileira de
Iatismo |
|
|
VELA DE COMPETIÇÃO
Competição envolvendo barcos movidos unicamente às custas do
vento. As competições da vela envolvem os mais diferentes tipos
de embarcações, separadas em categorias apropriadas, conhecidas
como classes.
As competições da vela são formadas por uma
série de regatas, que são as corridas do iatismo. Em cada
regata o barco soma determinado números de pontos de acordo com
sua posição de chegada. Vence a competição aquele que somar o
menor número de pontos ao final da série de regatas. A vela é um
desporto olímpico desde 1900.
|
Barcos / Classes de vela |
|
|
|
|
:: |
420 |
:: |
Flying Dutchman |
:: |
Sharpie 12 m² |
:: |
470 |
:: |
Laser |
:: |
Snipe |
:: |
49er |
:: |
L'equipe |
:: |
Star |
:: |
Dingue |
:: |
Lusito |
:: |
Tornado |
:: |
Dragão |
:: |
Optimist |
:: |
Vaurien |
:: |
Europe |
:: |
Raquero |
|
|
|
|
|
VELA DE CRUZEIRO
Em 1906 foi fundado o Yatch Club
Brasileiro, em Botafogo-RJ, tendo como primeiro Comodoro o então Ministro da
Marinha, almirante Alexandrino de Alencar. Mudou-se em 1910 para a praia de
Gragoatá em Niterói. Eram ingleses, dinamarqueses, suecos, alemães, austríacos e
suíços que passavam os fins de semana velejando.
Em 1913 os velejadores ativos,
nada satisfeitos com os rumos que o clube estava tomando, resolveram fundar o
seu próprio clube, o Rio Sailing Club em São Francisco também em Niterói.
Naquela época os barcos tinham de ser importados da Europa, pois aqui não havia
estaleiros e carpinteiros navais familiarizados com a construção de barcos para
esporte. Em 1915 Harry Hagen, um dos sócios, projetou a primeira classe nacional
conhecida por "Hagen Sharpie" com fundo em "V".
Em 1936, com a colaboração do
então Comodoro Preben Schmidt, um dinamarquês radicado no Brasil, o desenho do "Hagen
Sharpie" foi modernizado. O "velho Preben" como era conhecido, foi o patriarca
de mais duas gerações de velejadores: Axel e Eric , tricampeões mundiais da
Classe Snipe e Torben e Lars Schmidt Grael (netos de Preben) igualmente
tricampeões mundiais de Snipe dentre diversos outros títulos.
Fonte: Confederação Brasileira de
Iatismo |
|
|
WINDSURF
O windsurf ou prancha à vela é uma modalidade olímpica de vela.
No mundo, o Havaí, Ilhas Canárias e praias do Caribe são considerados ótimos
lugares para a prática do windsurf.
Origem
Criado pelo casal Newman e Naomi Darby na década de 1960, surgiu o protótipo
do Windsurf. No entanto, a criativa idéia não foi bem recepcionada, e o casal
desistiu da invenção antes de patenteá-la. Alguns anos mais tarde, Hoyle
Schweitzer (empresário e surfista) e Jim Drake (engenheiro aerospacial), dois
amigos que procuravam unir características do surf com o velejo, patentearam o
equipamento em 1968 e o batizaram de windsurf.
Equipamento
O equipamento de windsurf é formado por vários
itens:
- Mastro: monta e dá forma à vela;
- Retranca: é o interface entre a vela e o praticante, permite
que este direcione e segure a vela;
- Vela: permite capturar a força do vento e fazer com que a
prancha se desloque; A vela pode ter vários tamanhos, desde
medidas pequenas EX (3.0m2), Medias EX (7.0m2) e Grandes
EX (12.5m2) e formatos de acordo com a modalidade (ex:ondas,
regatas, etc...);
- Pé de mastro: peça móvel que liga o mastro à prancha e
permite que este se mova em todas as direções;
- Quilha ou Fin: encontra-se fixo na parte inferior da popa da
prancha e permite que a prancha se desloque na direção que
queremos, sem a quilha a prancha fica sem controle, e não é
possível deslocar-se de forma perpendicular ao vento;
- Patilhão: nas pranchas de aprendizagem é comum existir um
patilhão a meio da prancha à semelhança dos barcos de vela, que
aumenta a estabilidade e facilita a aprendizagem, nomeadamente
do velejo em bolina (contra o vento).
- Prancha: é ela que faz o interface entre o praticante de
Windsurf e a água, existem diferentes tamanhos e tipos de
pranchas, sendo classificadas de acordo com o seu volume (em
litros), largura e tipo de modalidade (ex:ondas, regatas,
etc...);
- Alça ou Footstrep: encontram-se fixos à popa da prancha, para
o praticante colocar os seus pés quando a prancha está a planar
(velejando em alta velocidade);
- Trapézios ou Cabos de arnês: encontram-se fixos à retranca
por forma a permitir a utilização do arnês;
- Arnês: equipamento vestido pelo praticante que permite
utilizar o peso corporal do mesmo, transmitindo-o à retranca
através do trapézio, desta forma não é necessário fazer tanta
força com os braços;
- Extensor: Utilizado para deixar a vela esticada quando o
mastro não tem o comprimento necessário para a vela;
Manobras
-
Batida: ser jogado de volta a base da onda por
sua crista, favorecendo a execução de novas manobras.
-
Batida 360: o velejador faz a prancha se
desgarrar da onda, girar 360º no ar e voltar no mesmo
sentido em que seguia.
-
Front Looping ou Back Looping: ir de encontro a
parede da onda com velocidade, projetar no ar a prancha para
dar um giro de 360º para frente ou para trás,
respectivamente.
-
Aero jibe: projetar a prancha para cima e,
aproveitando a força do vento, vira-la para o lado oposto.
-
Laydown jibe: completar uma curva de 180 graus
com a vela paralela a água para neutralizar a força do vento.
-
Jump jibe: ir quase perpendicular ao vento, dar
um pequeno salto (usando uma onda ou marola), girando a
prancha aproximadamente 180º e jogando a popa a favor do
vento, voltando praticamente no sentido oposto do inicial.
-
Jibe: curva a favor do vento.
-
Bordo: curva contra o vento.
Categorias
Freestyle
É a categoria mais agitada do windsurf. A maior atração é o
looping, o movimento mais arriscado, que consiste em usar as
ondas como trampolim para se lançar, junto com a vela e a
prancha, em seguida dar uma cambalhota de 360 graus sobre si
mesmo e voltar a água na mesma posição de antes. Alguns atletas
conseguem fazer o double-loop, duas voltas no ar antes de voltar
à água. Algumas competições desta categoria são indoor. O
windsurf indoor é realizado em tanques rodeados por potentes
ventiladores em ginásios de grande porte. O velejador Kauli
Seadi, Ricardo Campello e Browzinho já foram campeões na
categoria jump, aonde o velejador salta uma rampa com um buraco
dentro pra quilha passar.KIDS.
Além das pranchas de adultos, já está sendo produzidas
pranchas para crianças, Ex: A Prancha Fórmula é muito volumosa,
mas na forma KIDS ela seria ideal as crianças, pois um modelo de
Formula experience (para adultos) seria muito grande para uma
criança e esse tipo de prancha é muito pesada para uma vela
pekena. Então foi enventada as pranchas KIDS.
Wave
A categoria wave é disputada nas ondas, similar a um
campeonato de surf. Os velejadores fazem manobras nas ondas e
juízes decidem a pontuação e a colocação dos atletas na
competição. O brasileiro Kauli Seadi sagrou-se campeão mundial
nesta categoria em 2005.
Super X
O super X foi criado para criar um espetáculo e chamar a
atenção do público para as competições. É uma regata com bóias
que os velejadores tem que saltar por cima, quem cruza a linha
final primeiro é o vencedor. Além disso há manobras obrigatórias
que os velejadores tem que executar em cada perna da regata como
o looping e o duck-jibe.
Formula
A mais técnica de todas as categorias. A prática desta se dá
em pranchas mais volumosas e com velas maiores. As competições
são similares as regatas de grande porte com bóias a barla e
sota vento.
Formula Experience
A Formula Experience é uma Classe filiada na ISAF -
International Sailing Federation. É uma Classe para velejadores
que se desejam iniciar na Formula Windsurfing - o patamar mais
alto da competição race.
O equipamento desta Formula é constituído por
uma prancha fabricada com materiais menos nobres para que o preço se torne mais
atrativo para o praticante. No entanto, a Formula Experience não se resume a uma
prancha econômica. É efetivamente uma prancha performante, muito próxima da
prancha de alta competição.
Enquanto isso, a Classe impõe um conjunto de restrições em termos de vela,
mastro e retranca tornando esta Formula muito popular, capaz de trazer imensos
praticantes ao desporto, situação que de outra forma, seria difícil para os
interessados.
A Formula Windsurfing é uma Classe destinada
aos jovens, mas também, para todos aqueles que apesar da idade desejem praticar
este desporto de forma descontraída.
O primeiro Campeonato Oficial desta Formula foi realizado em Portugal, Costa de
Caparica, em 2003 juntou velejadores dos cinco continentes e foi organizado pelo
Overpower Club.
Cuidados
Procure sempre um instrutor ou escola especializada para começar o desporto.
Nunca subestime os ventos nem o mar: quando não tiver segurança para praticar o
desporto, não arrisque. O instrutor de windsurf Pedro Rodrigues recomenda ainda
que o praticante não se afaste muito da costa e, sempre que possível, leve um
celular para emergência. “Nunca saia sozinho sem avisar alguém em terra”,
completa o mesmo. Nunca navegue com ventos de off-shore, ou seja, com ventos na
direção do mar. Torna-se muito perigoso porque o praticante dificilmente
conseguirá chegar a terra.
Benefícios para o corpo
O windsurf é uma atividade física que
desenvolve a resistência muscular. São trabalhados os músculos das pernas,
braços e costas.A prática inadequada pode causar dores na região lombar, por
isso é importante orientação para os iniciantes.
O Windsurf no Brasil
O esporte é organizado pela Confederação Brasileira de Vela e Motor, mas existem
também a Associação Brasileira de Windsurf que atua de forma mais específica na
regulação e promoção do windsurf no Brasil.
No Brasil destacam-se algumas localidades para
a prática do windsurf tais como: Búzios e Araruama no Rio de Janeiro, Praia de
Búzios e São Miguel do Gostoso no Rio Grande do Norte, Ilhabela em São Paulo,
Ibiraquera e Florianópolis em Santa Catarina, e Fortaleza e Jericoacoara no
Ceará.
Fonte: Wilkipedia |
|
|
VOLTAR |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|