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MODALIDADES DO IATISMO


Kitesurf

Match Race

Motonáutica

Radio-Controle

Vela de competição

Vela de cruzeiro

Windsurf
 

KITESURF

O Kitesurf, Kiteboarding ou mesmo Flysurf é um desporto aquático que utiliza uma pipa (também conhecida como papagaio) e uma prancha com uma estrutura de suporte para os pés. A pessoa, com a pipa presa à cintura, coloca-se em cima da prancha e, sobre a água, é impulsionada pelo vento que atinge pipa. Ao controlá-lo, através de uma barra, consegue-se escolher o trajeto e realizar saltos incríveis. Este esporte, relativamente recente, encontra-se de momento com grande popularidade e uma prática crescente no Brasil, em Portugal e no Mundo.
O Kitesurf foi inventado em 1985 por dois irmãos franceses: Bruno e Dominique Legaignoux mas apenas atingiu alguma popularidade a meio da década de 1990.
O nome resulta da junção de duas palavras inglesas: Kite, que significa pipa (papagaio em Portugal) e Surf, do verbo inglês to surf, que significa navegar.

Fonte: Wilkpedia

 

MATCH RACE

O Match Racing é uma especialidade da Vela de competição que significa essencialmente “regata a dois” ou seja que a regata é efetuada como um duelo entre dois barcos.
A primeira prova que poderíamos chamar de Match Racing e de que temos conhecimento, teve lugar em 1661 no rio Tamisa, disputada entre o rei Carlos II e o seu irmão.
Mas o primeiro Match Racing corrido em barcos idênticos foi a Omega Gold Cup nas Bermudas em 1937 cujo vencedor foi o famoso Cunningham que também venceu a primeira America’s Cup disputada na classe 12 metros, no entanto hoje em dia esta prova é corrida em barcos da classe IACC (International America’s Cup Class).
Atualmente a Vela de competição está dividida em duas disciplinas, Regatas de frota e Match Racing e em ambas têm sido adaptadas algumas inovações no sentido de conseguir uma maior ligação com o público, mas foi a disciplina de Match Racing que transformou a Vela num desporto espetáculo.
Com o Match Racing a Vela não só aumentou o seu prestígio como também estabeleceu uma ligação perfeita com os meios de comunicação social.
Nos Jogos Olímpicos e em outras provas importantes são construídas bancadas para que os espectadores possam acompanhar o desenrolar do Match Racing e a Americas’ Cup, corrida em Match Racing tem tido os maiores índices de cobertura televisiva.
As longas regatas de frota afastadas da costa em que mesmo no final muitas vezes ainda não está decidido o vencedor, não têm grande interesse para os média e para o público em geral.
Com o Match Racing as regatas são curtas e à vista de toda a gente, o primeiro a cortar a linha de chegada é o vencedor e qualquer um compreende facilmente as regras do jogo, sabendo a todo o momento quem está a ganhar ou a perder.
O Match Racing está a avançar a passos largos no sentido da transformação do desporto da Vela em desporto espetáculo criando-lhe uma nova dimensão e requerendo tripulações hábeis não só na manobra dos seus barcos como também taticamente inteligentes na condução das lutas barco a barco.

OBJETIVOS

O objetivo básico do Match Racing consiste na luta entre dois barcos cada um dos quais pretendendo atravessar a linha de chegada antes do seu adversário, mas tendo cumprido as regras e efetuado as penalizações que lhe tenham sido impostas.
É permitido aos barcos manobrarem contra o adversário a fim de se protegerem ou consolidarem a sua posição, evitando serem ultrapassados ou mesmo aproveitarem-se de uma situação em que possam forçar o outro barco a infringir uma regra para que seja penalizado.
Tal como em outros desportos, as regras de regata são estruturadas de forma a darem vantagem ao concorrente que for à frente.
O objetivo de cada um dos competidores é simples: ser o primeiro a cortar a linha de chegada sem penalizações, tendo largado corretamente e cumprido o percurso.
A forma mais simples de conseguir este objetivo é adquirir à largada a posição de controle e conservar-se à frente do adversário durante toda a regata.
No Match Racing praticado com barcos iguais, uma boa largada resulta muitas vezes em ganhar essa regata embora com a adoção das chegadas à popa, uma pequena vantagem não seja suficiente para assegurar a vitória.

O UMPIRING

Nos últimos anos a IYRU implementou o Umpiring (julgamento durante a regata) com grandes vantagens sobre o processo clássico de resolver os protestos depois de terminarem as provas.
Pode dizer-se que o recente nascimento do Umpiring foi determinado pela confluência de três fatores na história do yachting: o desenvolvimento a partir da década de 80 da fiscalização na água da regra da propulsão, o procedimento adotado em Inglaterra nas regatas de Match Racing de os juízes seguirem as provas e servirem de testemunhas na inquirição dos protestos decididos após as regatas e finalmente o pedido feito à IYRU em 1987 pela Associação da classe A para que fosse adotado um processo em que os juízes tomassem decisões instantâneas durante as provas.
O sistema convencional de protestos com longas inquirições e cujas decisões muitas vezes alteram substancialmente o resultado das regatas é substituído por um sistema em que os Árbitros embarcados em rápidas embarcações a motor decidem os protestos relativamente às regras de direito a rumo respondendo em alguns segundos aos protestos dos concorrentes ou penalizando por iniciativa própria as infrações às restantes regras de regata (Entrada na Pré-Largada, Propulsão, Abalroamento de Balizas, etc.)..
Quando os Árbitros estão convencidos que um barco protestado infringiu uma regra impõem uma penalização que poderá ser cumprida com uma volta por dentro ou uma cambadela, consoante a perna do percurso em que o barco navega.
O cumprimento de uma penalização põe o infrator em desvantagem mas esta normalmente não é suficiente para lhe provocar a derrota.
Utilizando este sistema de arbitragem direta só raramente é que o barco que corta a linha de chegada em primeiro lugar não é o vencedor da regata.
A arbitragem funciona de uma forma peculiar.
Dois Árbitros navegando numa embarcação a motor, seguem e observam os concorrentes posicionando-se de uma forma em que possam observar qualquer incidente que ocorra.
Uma segunda embarcação chamada Wing judge (Juiz lateral) é usada para, através de rádio ou de sinais visuais, informar os Árbitros acerca de sobreladeamentos, mastro pelo través, distância das balizas, etc. de forma a auxiliar estes a tomarem decisões corretas.
Quando o Match Racing se disputa em barcos de maior porte (normalmente superiores a 12 metros) pode ser colocado um observador à popa que comunica com os Árbitros através de sinais visuais.
É um princípio fundamental que um timoneiro mesmo que pense ter infringido uma regra não é obrigado a exonerar-se com uma penalização a não ser que os Árbitros a tenham assinalado.
Esta é também uma alteração à Regra Fundamental, Aceitar Penalizações, que em regatas de frota obriga um barco que se aperceba que infringiu uma regra a exonerar-se ou a retirar-se prontamente.
O segundo princípio é o de que os Árbitros não penalizarão um barco a não ser que estejam convencidos que o barco tenha infringido uma regra mesmo quando há contacto e ambos os barcos protestam; se os Árbitros não conseguem decidir qual dos barcos foi o infrator não penalizarão nenhum deles.
O terceiro princípio da arbitragem é o de nunca ser imposta uma penalização a um barco por este infringir uma regra de direito a rumo a não ser que o seu adversário tenha protestado.
Este tipo de protestos é assinalado gritando “Protesto” e expondo a bandeira “Y” do CIS.
Mesmo que haja uma colisão, se nenhum dos barcos protesta, os Árbitros não atuarão a não ser que tenha sido provocada alguma avaria.

O FORMATO

Os campeonatos de Match Racing são constituídos por uma primeira série chamada Round Robin (todos contra todos) e por uma segunda série com as Semifinais e Finais em sistema de Knock Out (por eliminatórias) no qual participam apenas os quatro primeiros classificados do Round Robin.
Quando há muitos concorrentes e poucos dias de provas é necessário dividir os inscritos (normalmente por sorteio) em grupos e efetuar Round Robins por grupo apurando-se apenas os primeiros classificados de cada um deles para a fase seguinte.
Como é difícil prever à priori o tempo que será consumido para completar o primeiro Round Robin e que dependerá de vários fatores como a velocidade do vento ou de paragens por avarias, o sistema que está atualmente a ser adaptado é o de se programar uma segunda volta do primeiro Round Robin que poderá ou não ser completada pontuando no entanto todos os encontros efetuados até à sua suspensão. Neste caso, os concorrentes correrão com os mesmos adversários trocando com eles de barco e de lado de entrada na pré-largada.
Aos concorrentes que tenham competido duas vezes um contra o outro, será atribuído ½ pontos por cada vitória, no caso de só se terem encontrado uma vez, a vitória valerá 1 ponto.
No entanto este sistema não é do agrado de muitos dos concorrentes e a tendência futura será a de proceder à sua eliminação.
Quando os participantes são apurados para as Semifinais quer através de grupos ou por um só Round Robin em que todos se encontraram, o primeiro classificado competirá em seguida contra o quarto e o segundo contra o terceiro ou então será dado a escolher ao primeiro classificado aquele contra quem quer competir.
A Grande Final (para o primeiro e segundo lugares) será disputada entre os dois vencedores das Semifinais e a Pequena Final (para os terceiro e quarto lugares) entre os dois perdedores das Semifinais.
Estas séries por eliminatórias são normalmente decididas ao primeiro a vencer duas regatas o que poderá dar o máximo de três regatas ou ao primeiro a vencer três, o que poderá dar o máximo de cinco regatas.

OS PERCURSOS

Uma regata de Match Racing é constituída por duas partes distintas, a pré-largada e a regata propriamente dita.
Na pré-largada os barcos deverão entrar vindos do lado de fora das perpendiculares aos extremos da linha cada um do seu lado, previamente estabelecido nas listas de pares dentro do período de 4 a 2 minutos antes do sinal de largada.
É aí que vemos os barcos a manobrarem um contra o outro com o objetivo de levarem o adversário a ser penalizado e a colocarem-se numa posição de controlo que lhes dê uma vantagem significativa no momento da largada.
Os percursos são constituídos por idas e voltas ou seja por pernas de bolina e de popa com apenas duas balizas, uma a barlavento e outra a sotavento.
A linha de largada serve também de linha de chegada o que significa que os barcos terminarão à popa.
As voltas são efetuadas por estibordo para dificultar as manobras e criar situações tácticas mais arriscadas.

AS REGRAS

Nas regatas de Match Racing aplicam-se em conjunto quatro tipos de regras: As Regras de Regata, o Apêndice C, as Instruções de Regata e as Regras de Utilização dos Barcos.
As Instruções de Regata prevalecem quando em conflito com qualquer das outras.
Algumas regras são substancialmente alteradas, tais como a de Avarias Sérias, Arribar mais do que o Rumo Correto, Definição de Chegada, etc..

O CIRCLING

Enquanto que em regatas de frota ter direito a rumo é normalmente uma vantagem, em Match Racing isso nem sempre acontece.
O caso típico é o do barco livre pela proa (quando ambos navegam com as mesmas amuras), que segundo as regras tem direito a rumo sobre o barco livre pela popa e que em Match Racing embora com direito a rumo encontra-se sob controle do barco que o persegue.
Por este motivo foram desenvolvidas diversas tácticas com as quais o barco livre pela proa procura defender-se do controle a que fica sujeito pelo barco perseguidor.
A mais conhecida e utilizada dessas tácticas é o “circling”.que é a manobra com a qual o barco livre pela proa procura neutralizar o controle a que está sujeito pelo barco perseguidor.

Fonte: Confederação Brasileira de Iatismo

 

MOTONÁUTICA

Motonáutica é um esporte náutico que pode ser desenvolvido tanto na água doce como salgada. A modalidade existe no Rio Grande do Sul há mais de 40 anos e a cada competição, atrai um grande número de espectadores. Para praticá-la é necessário o uso de alguns equipamentos como o barco, que precisa ter o casco compatível com a categoria em que se irá competir, sem esquecer dos itens de segurança para o piloto. Os praticantes desse esporte, precisam de muita concentração e adrenalina.
Mas, antes de começar é preciso atentar a questões importantes. Para praticar o esporte é aconselhável procurar um clube de Motonáutica, onde o interessado poderá saber como funciona o esporte e a modalidade que quer praticar, observar os barcos já existentes também é válido. É preciso ter coragem e equipamento correto, e para sair pilotando, só após adquirir a carteira de ARRAIS, na Marinha (deve-se ter no mínimo 18 anos ou autorização judicial aos menores).
Um campeonato de motonáutica funciona de modo bem simples. A competição é realizada em circuito oval com quatro bóias, colocadas a uma distância média de 300m, sendo que a largada é dada em movimento, num total de 10 voltas. O campeão é definido pela pontuação. Quem somar o maior número de pontos durante todo o ano, em cada categoria, será o vencedor.

Entenda as categorias:
Nas provas de motonáutica, os pilotos participantes dividem-se em nove categorias, sob critérios de diferenças entre os barcos e habilidades dos seus condutores. Nas categorias OB, SB e SEV pode-se atingir velocidades média de 45 milhas náuticas, enquanto nas demais varia de 55 a 90 milhas náuticas, o que na água é bastante, haja visto que as embarcações não possuem freios.
- Categoria OB: barco em madeira, fundo V, motor popa 25 hp.
- Categoria SB: barco em madeira, fundo V, motor popa 40 hp.
- Categoria SEV: barco em madeira ou fibra, fundo V, motor até 75 hp.
- Categoria R 2.5: barco em madeira 3 pontas com motor de centro de automóvel 2.0.
- Categoria 1.700 cc: barcos em madeira ou fibra com fundo V (de maiores proporções) e motor de popa 1.7 litros.
- Categoria 2.500 cc: barco de madeira ou fibra em fundo V (maiores proporções) com motor de popa de 2.5 litros.
- Categoria Força Livre: correm todos os tipos de barcos com cilindrada livre e casco livre.
- Categoria Turismo 3 cil: barcos em fibra tipo passeio com motores de popa 3 cilindros.
- Categoria Turismo 4 cil: barcos em fibra tipo de passeio com motores de popa 4 cilindros.

Fonte: Maurício Lopes Kroth - membro da Federação de Motonáutica do Rio Grande do Sul

 

RADIO-CONTROLE

A prática do nautimodelismo a vela, remonta a década de 50 quando era um simples "hobby".
Em 1965 foi inaugurado o primeiro tanque do Brasil no Rio de Janeiro. Em 1968, em São Paulo, foi criado o segundo tanque. No início era praticado com leme de vento o antecessor do rádio controle.
Em 1980, aconteceu a I REGATA ANUAL DE BRASÍLIA marcou o desenvolvimento do esporte. Em 1981 ocorreu o I CAMPEONATO BRASILEIRO DA CLASSE "M" R/C ( Curitiba-PR ).
Em 1982 foi fundada a FNB - Federação Nautimodelista Brasileira depois chamada de UBV - União Brasileira de Veleiros Rádio Controlados filiada da IMYRU - Internationa Model Yacht Racing Union, atualmente RSD - Radio Sailing Division, departamento da ISAF - International Sailing Federation.
Em 1993, teve início as competições da Classe 1 Metro/ULY. No mesmo ano a FBVM - Federação Brasileira de Vela e Motor reconheceu a modalidade como esporte e criou o Departamento de VELA RÁDIO CONTROLADA.

Fonte: Confederação Brasileira de Iatismo

 

VELA DE COMPETIÇÃO

Competição envolvendo barcos movidos unicamente às custas do vento. As competições da vela envolvem os mais diferentes tipos de embarcações, separadas em categorias apropriadas, conhecidas como classes.
As competições da vela são formadas por uma série de regatas, que são as corridas do iatismo. Em cada regata o barco soma determinado números de pontos de acordo com sua posição de chegada. Vence a competição aquele que somar o menor número de pontos ao final da série de regatas. A vela é um desporto olímpico desde 1900.

  Barcos / Classes de vela        
:: 420

::

Flying Dutchman

::

Sharpie 12 m²
:: 470 :: Laser :: Snipe
:: 49er :: L'equipe :: Star
:: Dingue :: Lusito :: Tornado
:: Dragão :: Optimist :: Vaurien
:: Europe :: Raquero    
 

VELA DE CRUZEIRO

Em 1906 foi fundado o Yatch Club Brasileiro, em Botafogo-RJ, tendo como primeiro Comodoro o então Ministro da Marinha, almirante Alexandrino de Alencar. Mudou-se em 1910 para a praia de Gragoatá em Niterói. Eram ingleses, dinamarqueses, suecos, alemães, austríacos e suíços que passavam os fins de semana velejando.
Em 1913 os velejadores ativos, nada satisfeitos com os rumos que o clube estava tomando, resolveram fundar o seu próprio clube, o Rio Sailing Club em São Francisco também em Niterói. Naquela época os barcos tinham de ser importados da Europa, pois aqui não havia estaleiros e carpinteiros navais familiarizados com a construção de barcos para esporte. Em 1915 Harry Hagen, um dos sócios, projetou a primeira classe nacional conhecida por "Hagen Sharpie" com fundo em "V".
Em 1936, com a colaboração do então Comodoro Preben Schmidt, um dinamarquês radicado no Brasil, o desenho do "Hagen Sharpie" foi modernizado. O "velho Preben" como era conhecido, foi o patriarca de mais duas gerações de velejadores: Axel e Eric , tricampeões mundiais da Classe Snipe e Torben e Lars Schmidt Grael (netos de Preben) igualmente tricampeões mundiais de Snipe dentre diversos outros títulos.

Fonte: Confederação Brasileira de Iatismo

 

WINDSURF

O windsurf ou prancha à vela é uma modalidade olímpica de vela. No mundo, o Havaí, Ilhas Canárias e praias do Caribe são considerados ótimos lugares para a prática do windsurf.

Origem
Criado pelo casal Newman e Naomi Darby na década de 1960, surgiu o protótipo do Windsurf. No entanto, a criativa idéia não foi bem recepcionada, e o casal desistiu da invenção antes de patenteá-la. Alguns anos mais tarde, Hoyle Schweitzer (empresário e surfista) e Jim Drake (engenheiro aerospacial), dois amigos que procuravam unir características do surf com o velejo, patentearam o equipamento em 1968 e o batizaram de windsurf.

Equipamento
O equipamento de windsurf é formado por vários itens:
- Mastro: monta e dá forma à vela;
- Retranca: é o interface entre a vela e o praticante, permite que este direcione e segure a vela;
- Vela: permite capturar a força do vento e fazer com que a prancha se desloque; A vela pode ter vários tamanhos, desde medidas pequenas EX (3.0m2), Medias EX (7.0m2) e Grandes EX (12.5m2) e formatos de acordo com a modalidade (ex:ondas, regatas, etc...);
- Pé de mastro: peça móvel que liga o mastro à prancha e permite que este se mova em todas as direções;
- Quilha ou Fin: encontra-se fixo na parte inferior da popa da prancha e permite que a prancha se desloque na direção que queremos, sem a quilha a prancha fica sem controle, e não é possível deslocar-se de forma perpendicular ao vento;
- Patilhão: nas pranchas de aprendizagem é comum existir um patilhão a meio da prancha à semelhança dos barcos de vela, que aumenta a estabilidade e facilita a aprendizagem, nomeadamente do velejo em bolina (contra o vento).
- Prancha: é ela que faz o interface entre o praticante de Windsurf e a água, existem diferentes tamanhos e tipos de pranchas, sendo classificadas de acordo com o seu volume (em litros), largura e tipo de modalidade (ex:ondas, regatas, etc...);
- Alça ou Footstrep: encontram-se fixos à popa da prancha, para o praticante colocar os seus pés quando a prancha está a planar (velejando em alta velocidade);
- Trapézios ou Cabos de arnês: encontram-se fixos à retranca por forma a permitir a utilização do arnês;
- Arnês: equipamento vestido pelo praticante que permite utilizar o peso corporal do mesmo, transmitindo-o à retranca através do trapézio, desta forma não é necessário fazer tanta força com os braços;
- Extensor: Utilizado para deixar a vela esticada quando o mastro não tem o comprimento necessário para a vela;

Manobras

  • Batida: ser jogado de volta a base da onda por sua crista, favorecendo a execução de novas manobras.
  • Batida 360: o velejador faz a prancha se desgarrar da onda, girar 360º no ar e voltar no mesmo sentido em que seguia.
  • Front Looping ou Back Looping: ir de encontro a parede da onda com velocidade, projetar no ar a prancha para dar um giro de 360º para frente ou para trás, respectivamente.
  • Aero jibe: projetar a prancha para cima e, aproveitando a força do vento, vira-la para o lado oposto.
  • Laydown jibe: completar uma curva de 180 graus com a vela paralela a água para neutralizar a força do vento.
  • Jump jibe: ir quase perpendicular ao vento, dar um pequeno salto (usando uma onda ou marola), girando a prancha aproximadamente 180º e jogando a popa a favor do vento, voltando praticamente no sentido oposto do inicial.
  • Jibe: curva a favor do vento.
  • Bordo: curva contra o vento.

Categorias

Freestyle
É a categoria mais agitada do windsurf. A maior atração é o looping, o movimento mais arriscado, que consiste em usar as ondas como trampolim para se lançar, junto com a vela e a prancha, em seguida dar uma cambalhota de 360 graus sobre si mesmo e voltar a água na mesma posição de antes. Alguns atletas conseguem fazer o double-loop, duas voltas no ar antes de voltar à água. Algumas competições desta categoria são indoor. O windsurf indoor é realizado em tanques rodeados por potentes ventiladores em ginásios de grande porte. O velejador Kauli Seadi, Ricardo Campello e Browzinho já foram campeões na categoria jump, aonde o velejador salta uma rampa com um buraco dentro pra quilha passar.KIDS.

Além das pranchas de adultos, já está sendo produzidas pranchas para crianças, Ex: A Prancha Fórmula é muito volumosa, mas na forma KIDS ela seria ideal as crianças, pois um modelo de Formula experience (para adultos) seria muito grande para uma criança e esse tipo de prancha é muito pesada para uma vela pekena. Então foi enventada as pranchas KIDS.

Wave
A categoria wave é disputada nas ondas, similar a um campeonato de surf. Os velejadores fazem manobras nas ondas e juízes decidem a pontuação e a colocação dos atletas na competição. O brasileiro Kauli Seadi sagrou-se campeão mundial nesta categoria em 2005.

Super X
O super X foi criado para criar um espetáculo e chamar a atenção do público para as competições. É uma regata com bóias que os velejadores tem que saltar por cima, quem cruza a linha final primeiro é o vencedor. Além disso há manobras obrigatórias que os velejadores tem que executar em cada perna da regata como o looping e o duck-jibe.

Formula
A mais técnica de todas as categorias. A prática desta se dá em pranchas mais volumosas e com velas maiores. As competições são similares as regatas de grande porte com bóias a barla e sota vento.

Formula Experience
A Formula Experience é uma Classe filiada na ISAF - International Sailing Federation. É uma Classe para velejadores que se desejam iniciar na Formula Windsurfing - o patamar mais alto da competição race.

O equipamento desta Formula é constituído por uma prancha fabricada com materiais menos nobres para que o preço se torne mais atrativo para o praticante. No entanto, a Formula Experience não se resume a uma prancha econômica. É efetivamente uma prancha performante, muito próxima da prancha de alta competição.
Enquanto isso, a Classe impõe um conjunto de restrições em termos de vela, mastro e retranca tornando esta Formula muito popular, capaz de trazer imensos praticantes ao desporto, situação que de outra forma, seria difícil para os interessados.

A Formula Windsurfing é uma Classe destinada aos jovens, mas também, para todos aqueles que apesar da idade desejem praticar este desporto de forma descontraída.
O primeiro Campeonato Oficial desta Formula foi realizado em Portugal, Costa de Caparica, em 2003 juntou velejadores dos cinco continentes e foi organizado pelo Overpower Club.

Cuidados
Procure sempre um instrutor ou escola especializada para começar o desporto. Nunca subestime os ventos nem o mar: quando não tiver segurança para praticar o desporto, não arrisque. O instrutor de windsurf Pedro Rodrigues recomenda ainda que o praticante não se afaste muito da costa e, sempre que possível, leve um celular para emergência. “Nunca saia sozinho sem avisar alguém em terra”, completa o mesmo. Nunca navegue com ventos de off-shore, ou seja, com ventos na direção do mar. Torna-se muito perigoso porque o praticante dificilmente conseguirá chegar a terra.
Benefícios para o corpo
O windsurf é uma atividade física que desenvolve a resistência muscular. São trabalhados os músculos das pernas, braços e costas.A prática inadequada pode causar dores na região lombar, por isso é importante orientação para os iniciantes.

O Windsurf no Brasil
O esporte é organizado pela Confederação Brasileira de Vela e Motor, mas existem também a Associação Brasileira de Windsurf que atua de forma mais específica na regulação e promoção do windsurf no Brasil.
No Brasil destacam-se algumas localidades para a prática do windsurf tais como: Búzios e Araruama no Rio de Janeiro, Praia de Búzios e São Miguel do Gostoso no Rio Grande do Norte, Ilhabela em São Paulo, Ibiraquera e Florianópolis em Santa Catarina, e Fortaleza e Jericoacoara no Ceará.

Fonte: Wilkipedia

 

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