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MODALIDADES

 

Provas Olímpicas: Adestramento, Saltos e Concurso Completo de Equitação (ou CCE).
Provas Paralímpicas:  hipismo e o adestramento
Provas Não Olímpicas: Enduro, Volteio, Atrelagem, Rédeas e Pólo.


PROVAS OLÍMPICAS

ADESTRAMENTO (Dressage)
O adestramento clássico tem sua origem nas antigas práticas de guerra através de reedições de testes feitos com cavalos nos exércitos europeus, no século XIX.
No adestramento o conjunto (cavaleiro e cavalo) deve efetuar determinados movimentos (chamados de "figuras") de diferentes graus de dificuldade. Há figuras obrigatórias. O objetivo é que essas figuras sejam executadas com a maior perfeição possível, as quais os juízes atribuirão notas nos quesitos disciplina, prontidão e elegância, exigindo perfeita sintonia do conjunto.
Existem várias figuras divididas em menor ou maior grau de dificuldade de acordo com o nível da represe tais como: galope alongado, passo livre, mudança de galope simples, mudança de galope a tempo, pirueta, espádua para dentro, travers, renvers, passage, piaffe, etc..
Os juízes julgam a reprise de cada conjunto dando notas de 1 a 10 de acordo com cada figura feita. Os juízes recebem treinamento específico e tem seu nível de atuação de acordo com o número de horas julgadas e com o grau de atualização, via participação de treinamentos. Existem várias séries de acordo com o nível de dificuldade das figuras. A mais fácil, para iniciantes, é a elementar. Depois segue a seguinte ordem: preliminar, média I , média II, forte e GP Internacional.
Geralmente o treinamento de uma cavalo de adestramento começa aos 4 anos de idade e chegando ao seu ponto máximo entre 12 e 16 anos. O trabalho é gradual e exige muita paciência principalmente na construção de confiança cavalo e cavaleiro.o.
Adestramento no Brasil
As competições nacionais são concentradas primeiramente em São Paulo depois Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. Em média são realizados entre 8 e 10 eventos nacionais durante o ano.
A FEI, assim como federações internacionais de outros esportes tem o interesse na popularização da modalidade e o Brasil, principal país da América do Sul, tem se beneficiado de algumas ações.
A maioria dos conjuntos são de origem européia que trouxeram ao Brasil a tradição desta modalidade bem mais popular principalmente nos países como Alemanha, Holanda, Suécia, Suíça, Dinamarca, França, entre outros. Praticantes da categoria de concurso completo também estão aderindo o adestramento já que a mesma, junto com o hipismo clássico e “cross country” compõem a modalidade.

 

SALTOS (Jumping)
Nos saltos, o cavaleiro e seu cavalo (conjunto) devem transpor, de 10 a 15 obstáculos ordenados em uma pista que mede entre 700 e 900 metros. A altura dos obstáculos vai de 0,40m a 1,65m, dependendo da categoria.
Para a chamada Equitação Fundamental, a altura dos obstáculos vai de 0,40m a 0,90m. Neste caso, o vencedor é aquele que termina a prova o mais próximo possível do chamado tempo ideal. Para a pista de 1,0m o cavaleiro pode escolher se prefere saltar no tempo ideal ou no cronômetro. Nas demais alturas, vence quem acabar a prova mais rápido e com menos faltas. O atual campeão brasileiro é o cavaleiro Rodrigo Pessoa, saltando 1,65 metros em provas.
O conjunto é penalizado quando (Tabela de faltas):
- A queda de quaisquer das varas (quatro pontos de penalização)
- 1ª desobediência (refugar) - 4 pontos
- 2ª Desobediência (refugar) - eliminação
- Queda do cavalo ou cavaleiro - eliminação
- Erro no percurso - eliminação
- Tempo excedido numa prova cronometrada - 4 ponto por cada quatro segundos
- Eliminado o cavaleiro que não tiver adequadamente uniformizado: toque, bota preta, culote branco ou bege, camisa com gola branca, e casaca (nem sempre é obrigatória).

A prova individual de Salto é disputada em três fases classificatórias e duas rodadas finais, já a disputa de Salto por Equipes, é decidida nas duas últimas fases classificatórias. 
Caso haja um empate na liderança da prova, os obstáculos são elevados para altura maior, ou a seqüência é alterada,  e os conjuntos empatados realizam um novo percurso. O vencedor (Medalha de Ouro) será aquele conjunto que completar o percurso com o menor número de faltas no menor tempo.
O hipismo passou a integrar os jogos Olímpicos em 1900, apenas na categoria de Saltos. O Adestramento e o CCE só entraram em 1912. Os militares dominaram as competições até 1952 e, em função do intenso uso do cavalo em suas atividades diárias, quando essa hegemonia foi quebrada por um civil francês, Pierre Jonqueres d'Oriola, que ganhou a medalha de ouro em Helsinque. A primeira medalha entregue a uma mulher, foi em 1956, quando a inglesa Patrícia Smythe conseguiu um bronze por equipes.

 

CONCURSO COMPLETO DE EQUITAÇÃO (ou CCE) (Eventing)
O CCE, esporte de origem Européia, teve como principal intuito colocar em competição os cavalos da época, que freqüentemente participavam de guerras, o que também deu o nome a esse esporte de "cavalo d'armas", o qual buscava o animal mais completo possível. Estes cavalos deveriam ser ágeis, rápidos, obedientes, resistentes e corajosos.
Com o passar do tempo as guerras foram acabando e o esporte continuou crescendo, atingindo seu patamar mais elevado quando se tornou esporte olímpico. Então o CCE, Concurso Completo de Equitação, pode ser definido sucintamente como "Triatlon Eqüestre", reunindo provas de adestramento, salto e cross-country, e pode ser disputada em dois formatos: um dia (ODE) e três dias (3DE), não sendo permitido trocar de cavalo uma vez que tenha começado. Trata-se de uma prova completa, na qual o conjunto deve mostrar habilidade em diversas situações.
No primeiro dia, desenvolve-se uma prova de adestramento que exige do conjunto a execução de exercícios em perfeita harmonia, como uma prova de submissão e habilidade, na qual o conjunto executa uma seqüência pré-estabelecida de movimentos.
No segundo dia, desenvolve-se o "cross-country", uma prova que exige muito preparo físico e resistência. Essa prova é dividida em 04 etapas:
- Na etapa A, o cavalo trota de 20 a 30 minutos, para aquecer seu animal.
- Sem intervalo, inicia-se a etapa B, ou prova de fundo, também denominada "steeple-chase", onde o animal salta de 6 a 8 obstáculos em uma velocidade bem elevada.
- Na etapa C, que dura de 40 a 50 minutos, o conjunto percorre um percurso, entretanto, o objetivo é de descansar e recuperar o animal. E por esta razão, há equipes de apoio veterinário que irão avaliar o estado do animal. O cavalo poderá receber nesta fase, água, ducha, massagens, e um característico "check up".
- Na última etapa, a etapa D (ponto mais alto da competição do segundo dia), há cerca de 35 obstáculos rústicos e naturais espalhados em um campo aberto, onde o conjunto deverá mostrar toda sua coragem e franqueza saltando-os.
No terceiro dia, o conjunto se submeterá a mais uma prova, porém de um modo mais clássico, em um picadeiro, como em provas de saltos tradicionais, havendo é claro, as particularidades do CCE. O conjunto deve mostrar ao público sua habilidade e flexibilidade nos 10 obstáculos. E assim termina mais uma prova do Concurso Completo de equitação.

 

PROVAS PARLÍMPICAS

Nos Jogos Paralímpicos, são disputadas duas modalidades, o HIPISMO e o ADESTRAMENTO. No hipismo, a altura dos obstáculos é de 1,64m. O adestramento é normalmente disputado entre pessoas deficientes, nesse caso, a pista tem placas sonoras (para os deficientes visuais) e rampas (para os deficientes físicos).

 

PROVAS NÃO-OLÍMPICAS

ENDURO (Endurance) - Resistência
O Enduro equestre se trata de provas de longa distância, entre 80 e 160km, disputadas em etapas chamadas de "anéis", onde é colocada à prova a resistência do animal. Ao final de cada anel (fases entre 15 e 40km), há paradas para recuperação e testes no cavalo, os "vet-checks", onde os animais cansados ou que apresentem dores no sistema locomotor são desclassificados, sem a possibilidade de substituição.
As provas são divididas em diversas categorias. Nas categorias de iniciantes o percurso têm em média entre 20 e 30 km, evoluindo para categorias mais avançadas onde os percursos podem chegar a 160 km. Na velocidade ideal, o concorrente deve percorrer a trilha em um tempo pré-estabelecido, com a trilha demarcada por faixas e sinais, ou desenhada e distribuída aos concorrentes. A velocidade livre é como uma corrida de longa distância.

 

VOLTEIO (Vaulting) - Exercícios sobre o cavalo
O Volteio consiste na execução de movimentos de Ginástica Artística (acrobacia) sobre o lombo do cavalo em movimento (galope), utilizando seu impulso a favor do atleta e criando uma harmonia e ressonância com o mesmo. As provas são individuais, duplas ou equipes, e as notas são aplicadas conforme a técnica, grau de dificuldade, equilíbrio, segurança do atleta e integração do volteador com o cavalo.
O manejo do cavalo, montar ou voltear, sempre teve na sua essência uma função educativa.

 

ATRELAGEM
São provas de adestramento, maratona e corrida de obstáculos para serem cumpridas por uma charrete puxada por um, dois ou quatro cavalos. No adestramento, devem executar movimentos livres e obrigatórios numa pista de 100 x 400m. A maratona é um percurso de 22km com obstáculos naturais e artificiais. A corrida de obstáculos é uma prova contra o relógio onde os cavaleiros devem seguir numa linha reta e esquivar dos cones ao longo do caminho.

 

RÉDEAS
Mais do que guiar o cavalo, a prova de rédeas busca mostrar que o cavaleiro domina todos os movimentos do animal, valorizando a concentração e a harmonia do conjunto, realizando diversos percursos pré-determinados.

 

PÓLO
O Pólo é um esporte praticado por dois times de quatro cavaleiros, numa partida que dura de quatro a oito períodos (chukkas) cada. O objetivo do jogo é, montado no cavalo, utilizar o taco para golpear a bola entre as balizas, marcando mais golos que a equipe adversária. O campo mede 275m de comprimento por 140 de largura, sem contar com a área de escape, enquanto os golos possuem 7,3m de largura, permitindo que a bola passe pelas traves em qualquer altura.

 

REGULAMENTOS

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