A musculação quando sobre supervisão adequada*, representa uma excelente opção
para a manutenção da saúde e melhoria da qualidade de vida, pois qualquer
indivíduo pode se beneficiar da mesma, desde que o protocolo seja ajustado a sua
realidade e objetivos. A musculação apresenta benefícios como:
1. Manutenção e Aumento do Metabolismo - decorrente do aumento de massa
muscular, pois a mesma é responsável pela maior parte do metabolismo orgânico;
2. Diminuição da perda de Massa Muscular - efeito este de grande utilidade aos
idosos pois no processo de envelhecimento há uma diminuição progressiva da Massa
Muscular;
3. Redução da Gordura Corporal - devido ao aumento do gasto energético e da
conseqüente queima de calorias, ocorre uma diminuição das reservas de gordura
corporal;
4. Diminuição das Dores Lombares - com um programa adequado de alongamento e
fortalecimento da musculatura lombar ocorre uma significante queda no
desconforto lombar.
5. Melhora do sono - Quem se exercita dorme com mais facilidade e aproveita
melhor o sono.
Um programa de exercícios leves (como caminhar de 30 a 40 minutos por dia ou
praticar ginástica aeróbica de baixo impacto quatro vezes por semana)
comprovadamente melhora a qualidade e duração do sono e ajuda o praticante a
adormecer com mais facilidade. O efeito dos exercícios no sono são explicados
pelo maior relaxamento muscular e a redução da tensão nervosa decorrentes da
atividade física.
6. Diminuição no risco de pedras na vesícula -Mulheres ativas correm um risco 30%
menor de sofrerem cirurgia para a retirada de pedras na vesícula, em comparação
com mulheres sedentárias. Pesquisas indicam que mulheres que ficam sentadas por
mais de 60 horas por semana, trabalhando ou dirigindo, têm duas vezes mais
chances de passar pela operação do que outras mulheres que ficam sentadas em
torno de 40 horas semanais. Ou seja, mesmo pouco exercício já é melhor do que
nenhum.
7. Minimização da Ansiedade e da depressão -Deprimidos podem encontrar melhora na
prática de exercícios. Indivíduos com tendência a ansiedade e depressão são
beneficiadas pela liberação de substâncias calmantes e relaxantes durante os
exercícios. As endorfinas, aumentadas no organismo de quem pratica musculação,
por exemplo, ajudam muito na diminuição da hiperatividade.
8. Menor risco de câncer de cólon - Estudos relacionados aos riscos de
desenvolver câncer no cólon (porção do intestino grosso, entre o ceco e o reto)
indicam uma incidência menor da doença em pessoas ativas. A prática de
exercícios diminui os níveis de prostaglandina (espécie de gordura) no
organismo. Essa substância é responsável pela aceleração da reprodução das
células do cólon e, em níveis elevados, pode desencadear ou agravar o processo
de desenvolvimento de câncer.
9. Prevenção de doenças cardíacas - Correr (com a devida orientação) pode ser um
bom remédio para o seu coração. Homens que se exercitam regularmente, têm
menor risco de sofrerem problemas cardíacos. Mulheres que caminham o equivalente
a três ou mais horas diárias também apresentam, de uma maneira geral, 35% menos
chance de sofrer um acidente vascular ou cardíaco. Exercitar-se proporciona um
aumento considerável na oxigenação do organismo (e conseqüentemente do músculo
cardíaco) além de criar novos vasos sanguíneos, facilitando a circulação
cardíaca e diminuindo o risco de entupimentos.
10. Combate à diverticulite - Homens ativos sofrem um risco 37% menor de doenças
ligadas à diverticulite (como o desenvolvimento de pequenas bolsas na parede do
cólon que acabam causando inflamação). O risco demonstrou ser menor em homens
que desenvolviam atividades vigorosas, como correr, do que naqueles com práticas
suaves, como caminhar apenas.
11. Controle de diabetes - Fatores de risco para o desenvolvimento de diabete,
como obesidade, podem ser reduzidos com a prática de exercícios. Exercitar-se
ajuda a diminuir as taxas de açúcar no sangue e também aumenta a absorção
celular de insulina (hormônio responsável pela quebra de carboidratos durante o
metabolismo celular). Mesmo em pessoas com histórico favorável a diabetes
(obesas, com pressão alta ou com casos da doença na família*), há redução dos
riscos. Estudos compravam que mulheres que caminham pelo menos três horas por
semana reduzem em 40% o risco de desenvolver qualquer tipo de diabete.
12. Redução dos sintomas da artrite - A artrite é, resumidamente, uma inflamação
dos tecidos das articulações ósseas (como joelhos e cotovelos). A realização de
exercícios freqüentes e de baixo impacto* fortalece essas articulações,
diminuindo o inchaço e a dor nas regiões atingidas.
13. Diminuição de riscos de quedas e fraturas - Aumento da densidade dos ossos
diminui risco de fraturas em quem se exercita. Mulheres com idade avançada e que
praticam um exercício freqüente sofrem menos problemas relacionados a quedas e
fraturas. Atividades físicas que proporcionam o desenvolvimento de equilíbrio e
força proporcionam um caminhar mais seguro e uma musculatura mais rígida e
eficiente. De uma maneira geral, exercitar-se também amplia a velocidade de
resposta e a agilidade, diminuindo o risco do praticante ser "pego de surpresa"
por um escorregão, por exemplo.
14. Controle da pressão sanguínea - Com o aumento da circulação e da quantidade
de vasos sanguíneos, os exercícios físicos ajudam tanto no controle de pressão
alta quanto baixa. Com um acompanhamento médico correto, atividades físicas de
média ou baixa intensidade podem facilitar a manutenção de uma pressão sanguínea
média.
15. Combate a osteoporose em mulheres - Musculação é indicada para melhorar a
qualidade de vida na pós-menopausa. Desenvolver uma atividade física (em
especial aquelas direcionadas para o aumento de força, como musculação) ajuda a
aumentar a densidade óssea. Na pós-menopausa, é comum para as mulheres terem
problemas relacionados a perda de consistência dos ossos, fator que pode ser
minimizado com uma composição óssea mais densa.
16.Diminuição da possibilidade de câncer de próstata nos homens - Estudos
comprovam que homens que caminham de duas a três horas por semana tem um risco
25% menor de desenvolver câncer de próstata, em comparação com pessoas
sedentárias ou que raramente andam.
|