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WLAMIR MARQUES

 

Wlamir Marques era a maior estrela da seleção de 1964. O jogador foi o cestinha brasileiro em Tóquio, com 128 pontos, repetindo a façanha de quatro anos antes, em Roma, quando o Brasil também conquistou o bronze e ele marcou 145 pontos. Dois outros títulos se destacam na carreira de Wlamir: o primeiro lugar nos campeonatos mundiais de 1959 (Chile) e 1963 (Brasil). Hoje, ele é professor da Faculdade de Educação Física de Santo André.

Quase 36 anos jogando BASQUETE.

Por volta dos 10 anos, Wlamir começou a jogar pela sua cidade natal, São Vicente - SP, onde atuava no time de Tumuaru. Em 1953 passava a jogar pelo Quinze de Piracicaba. Em 1962, foi contratado pelo Corinthians, com 25 anos de idade, dois anos depois de ser o cestinha do Mundial do Chile. Aquela foi uma das maiores conquistas da história brasileira, um time imbatível, na opinião do próprio Wlamir.

Mais de 10 anos de Corinthians. Depois voltou para o interior do Estado, para o TÊNIS CLUBE DE CAMPINAS, jogando mais um ano e ali encerrando sua carreira de jogador, começando sua carreira de Técnico.

Foram mais de 40 títulos dentro dos seus 36 anos como jogador, entre eles:

  • 6 brasileiros

  • Diversos estaduais

  • Vice mundial inter-clubes

  • Alguns Sul-Americanos

E a glória maior: o Bicampeonato Mundial em 1959 3 1963. As duas conquistas mais importantes do basquete brasileiro. Durante 17 anos, jogou pela seleção brasileira, e foi incluído nos Jogos Olímpicos do México e em 1968 pela revista americana Converse Basktbol.

 

Meu dia de glória

O maracanãzinho estava lotado. Era um publico vibrante que torcia pela vitória do Brasil naquele campeonato mundial de basquetebol, no ano de 1963, no Rio de Janeiro.

A seleção brasileira estava bem preparada para disputar o mundial. Em um ano de treinamento, havia ganha o campeonato sul-americano e um vice pan-americano perdendo apenas para os Estados Unidos.

Naquele ano de 1963, o Brasil vinha vencendo todos seus adversários, faltava apenas Estados Unidos e União Soviética. O jogo da vida de Wlamir Marques foi aquele contra os americanos. Foi um jogo nervoso e com um certo equilíbrio. Mas, aproveitando as falhas do adversário, os brasileiros comandados por Wlamir chegou a uma vitória por 87 a 82.

Foi um delírio. A quadra foi invadida, todos os jogadores choravam e fazia uma festa indescritível. Wlamir não sabia o que fazer, chorava e sorria ao mesmo tempo. No jogo seguinte, o Brasil também venceu a União Soviética e se sagrou bi campeão mundial de basquetebol.

 

É com o pé, é com a mão, o Brasil é bi campeão. Este era o grito da torcida no maracanãzinho, numa demonstração da superioridade dos brasileiros no basquetebol mundial. Depois de um mar de emoções, o capitão Wlamir ergueu a taça que significava a conquista máxima do basquete mundial. Era a confirmação do titulo de Santiago. Era o nome do Brasil, representado pela sua melhor juventude, a ganhar as manchetes do mundo inteiro.

Foi a vitória da raça e de um time em que, seus atletas, jogaram com entusiasmo, sacrifício, dotados de um espírito de luta fora do comum, de uma vontade férrea de vencer. E, no conjunto, o objetivo único era a vitória, o triunfo, que veio pleno de méritos e glórias.

Primeiro foi Porto Rico. O Brasil venceu com dificuldades, mas venceu. Depois veio a Itália. Os brasileiros, superando todas as previsões, se conduziu a contento e soube superar os italianos.

 

E o nervosismo crescia e, a medida que os jogos tinham seqüência, as dificuldades eram maiores. Contra a Iugoslávia uma nova vitória confirmando a boa fase da seleção brasileira. A França foi o próximo adversário. Mesmo como favorito, o Brasil venceu com dificuldades. E chegou o grande dia. A União Soviética, invicta até então, tinha superado a equipe dos Estados Unidos. Quem vencesse o jogo daria um grande passo para conquistar o titulo. Apesar do bom time russo, o Brasil soube conduzir o jogo a seu favor. Venceu e deu uma demonstração do grande basquetebol que estávamos apresentando. Finalmente veio a grande noitada. O Brasil enfrentaria os Estados Unidos. Foi um jogo corrido e nervoso. As duas equipes jogavam bem e desejavam a vitória. Foi um jogo de emoção, entusiasmo e beleza para a grande torcida que lotou o maracanãzinho. E, no finalzinho, o Brasil conquistou a vitória. Coroando uma grande jornada. Um triunfo que valeu o bi campeonato mundial.

No meio da grande festa, não se poderia deixar de descrever o papel que teve a torcida carioca, incentivando do começo ao fim a seleção brasileira. A torcida jogou junto com seus campeões: Amauri. Wlamir. Jathyr, Rosa Branca. Ubiratan. Succar. Mosquito. Waldemar. Menon e Fritz foram os doze heróis que eram comandados por Togo Renan Soares, o popular Kanela. Amauri foi o cestinha do IV campeonato mundial de basquete, além de ser considerado o melhor jogador da competição.

Os resultados dos jogos do Brasil foram os seguintes:
16 de maio de 1963 – Brasil 62 x Porto Rica 55
17 de maio de 1963 – Brasil 91 x Itália 62
20 de maio de 1963 – Brasil 90 x Iugoslávia 71
23 de maio de 1963 – Brasil 90 x União Soviética 79
25 de maio de 1963 – Brasil 85 x Estados Unidos 81
Brasil bi campeão mundial de basquetebol.

 

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