O vento é que
determina a direção a ser tomada por um balão, e aí entra a técnica de cada
piloto. As correntes variam bastante em função do horário, relevo e da
geografia. Geralmente, ao amanhecer e ao final da tarde as correntes são mais
suaves, sendo os momentos mais adequados para se realizar um vôo.
Para operar um balão de ar quente é necessário uma equipe de 04 pessoas: 01
piloto, 01 navegador, 01 chefe de equipe e 01 motorista para equipe de resgate.
Depois de escolhido o local adequado para decolagem, são estudados os ventos
dominantes, as condições climáticas e as rotas aéreas.
A inflagem começa estendendo os envelopes no chão e enchendo-o de ar frio com um
ventilador* especial. Quase cheio, aciona-se o maçarico*, aquecendo o ar
tornando-o mais leve que o ar ambiente. Essa diferença de temperatura, que deve
ser de 60ºC, faz o balão subir. O piloto só tem total domínio sobre subida e
descida realizada quando é aberto o pára-quedas. É pela abertura que o ar quente
sai, resfriando a temperatura e fazendo o balão descer. Quando usado em vôo o
pára-quedas toma a fechar automaticamente, pela pressão interna do balão. Na
aterrissagem ele permanece aberto tornando mais fácil a desinflagem.
A autonomia media de um vôo é de duas horas e meia. Um balão leva normalmente 80
quilos de gás e consome em torno de 25 a 30 quilos por hora. Fonte: Associação Brasileira de
Balonismo |