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HISTÓRIA DO BALONISMO

 

Padre Bartolomeu de Gusmão, nascido na Vila de Santos em São Paulo em 1685, entraria para história por ter promovido o primeiro vôo da engenharia humana.
Foi uma bolha de sabão elevando-se ao se aproximar do ar quente ao redor da chama de uma vela que ascendeu o intelecto de Gusmão para a diferença entre a densidade do ar. Um objeto mais leve que o ar poderia então voar. Em 1709, anunciou à corte que apresentaria uma “maquina de voar”. Em 19 de abril daquele ano, recebeu autorização do Rei D. João V para demonstrar seu invento perante a Casa Real.
Em 03 de agosto de 1709 foi realizada a primeira tentativa na Sala de Audiência do Palácio. No entanto, o pequeno balão de papel aquecido por uma chama incendiou-se antes ainda de alçar vôo. Dois dias mais tarde, uma nova tentativa deu resultado: o balão subiu cerca de 20 palmos, para verdadeiro espanto dos presentes. Assustados com a possibilidade de um incêndio, os criados do Palácio se lançaram contra o engenho antes que este chegasse ao teto.
Três dias mais tarde, exatamente no dia 08 de agosto de 1709, foi feita a terceira experiência, agora no pátio da Casa da Índia, perante D. João V, a rainha D. Maria Anad e Habsburgo, o Núncio Cardeal Conti, o infante D. Francisco de Portugal, o Marquês de Fonte, fidalgos e damas da corte e outros personagens. Desta vez, sucesso absoluto. O balão ergue-se lentamente, indo cair, uma vez esgotada sua chama, no terreiro. Havia sido construído o primeiro engenho mais leve que o ar. O Rei ficou tão impressionado que concedeu a Gusmão o direito sobre toda e qualquer nave voadora desde então. E para todos aqueles que ousassem interferir ou copiar-lhes as idéias, a pena seria a morte.
O invento do Padre chamou-se Passarola, em razão de ter a forma de um pássaro, crivado de multiplicados tubos, pelos quais coava o vento e a encher um bojo que lhe dava a ascensão, e, se o vento minguasse, conseguia-se o mesmo efeito, mediante uma série de foles dispostos dentro da tramóia.
A concepção e realização do aeróstato por Bartolomeu de Gusmão, mostrou o passo gigantesco que representou invenção, idealização e objetivação do flutuador aerostático de onde deveria sair a aeronave, sendo corretamente considerado o Pai da Aerostação, tendo precedido em 74 anos os irmãos Montgolfier, que voaram em um balão de ar quente em 1783.
Bartolomeu de Gusmão foi uma figura singular, na qual o homem, o sacerdote e o bem-dotado se fundiam numa personalidade complexa, quer enxergava muito à frente do seu tempo, sofrendo as naturais e inevitáveis conseqüências dessa excepcionalidade.
O Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão faleceu em 19 de novembro de 1729, em Toledo, na Espanha, sendo considerado pelos feitos, a primeira e mais bela página da aeronáutica.
O primeiro balão teria sido desenvolvido pelos irmãos Montgolfier, que no dia 05 de junho de 1783, na França, fizeram subir a primeira aeronave a ar quente. Os irmãos Montgolfier e Jean Pilatre de Rozier, em 21 de novembro de 1783, teriam sido os primeiros balonistas da história, usando pela primeira vez hidrogênio no lugar de ar quente.
O primeiro vôo de balão no Brasil data de 1885, quando Edouard Heilt voou alguns segundos no Saco de Alferes, no Rio de Janeiro.
O brasileiro Augusto Severo de Albuquerque pilotou o balão Bartolomeu de Gusmão sobre Realengo, no Rio de Janeiro, em 1894. Em 1902, ele chegou a 400 metros de altitude com seu balão Pax.
Os balões voltaram em 1960 com evoluções técnicas que afastam os riscos de incêndio. Voar de balão passou a ser um passeio seguro.
Em julho de 1987, em Casa Branca (SP), foi realizado o 1º Encontro Brasileiro de Balonismo e em 19 de dezembro de 1987 foi fundada a ABB (Associação Brasileira de Balonismo), com sede em São Paulo.

Fonte: Associação Brasileira de Balonismo

 

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